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Presidente da Fifa: 'Saúde deve ser prioridade para volta de torcida'

Gianni Infantino, presidente da FIFA, falou sobre a volta de torcida no futebol - Buda Mendes - FIFA/FIFA via Getty Images
Gianni Infantino, presidente da FIFA, falou sobre a volta de torcida no futebol Imagem: Buda Mendes - FIFA/FIFA via Getty Images

25/09/2020 20h37

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou que "a saúde deve ser a prioridade número um" para o retorno do público aos estádios, o que exigirá protocolos definidos entre o setor e as autoridades sanitárias.

"O futebol é um espetáculo vivo. Sem todos os espectadores, o futebol não é o mesmo, mas a saúde deve ser a prioridade número um e temos que buscar protocolos que nos permitam retornar. Eu tenho fé, o futuro é brilhante e o novo normal será melhor do que o antigo. Temos que buscar o equilíbrio entre saúde, futebol e todas as considerações comerciais", analisou.

No último dia do fórum virtual Soccerex Connected, onde solicitou um debate sobre o calendário internacional e o futuro do esporte, Infantino disse considerar o retorno do público aos estádios um dos maiores desafios do futebol no momento.

"Devemos trabalhar juntos na direção certa e fazer as perguntas certas - todas as nossas competições são interessantes para os torcedores? Há competições demais ou não? Precisamos nos perguntar sobre o futebol feminino. E também quantos jogos um jogador de futebol profissional pode jogar por temporada e o quanto precisa descansar", questionou.

O dirigente defendeu "equilibrar a competitividade no calendário internacional" e também diminuir as diferenças com "o objetivo" de chegar a "50 países com chances de ganhar a Copa do Mundo, não apenas cinco ou seis, e 50 clubes que possam ser os melhores do mundo".

"Nosso novo Mundial de Clubes vai melhorar o futebol. Acreditamos firmemente nisso", argumentou.

Entre suas prioridades, Infantino também destacou a luta contra a corrupção e a manipulação de partidas, ao mesmo tempo em que defendeu que "a modernização por ser inclusiva e melhorar".

"Temos a plataforma e temos que debater", insistiu, depois de dizer que a Fifa provou estar a serviço do futebol durante a pandemia da covid-19, alocando US$ 1,5 bilhão para as associações e confederações, graças à "sólida situação financeira" e ao fato de que "o dinheiro na Fifa agora vai para onde deve ir".