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Galo é surpreendido e perde para Cerro em jogo com lances polêmicos em BH

06/03/2019 21h29

Belo Horizonte, 6 mar (EFE).- Invicto na fase preliminar, com duas vitórias e dois empates, o Atlético-MG estreou no grupo E da Taça Libertadores nesta quarta-feira com derrota para o Cerro Porteño por 1 a 0 no Mineirão, em partida marcada por polêmicas envolvendo a arbitragem.

O único a balançar a rede na partida em Belo Horizonte foi Churín, que estava em condição irregular na jogada. O Galo ainda teve dois gols anulados, um de falta, de Cazares, que deveria ter cobrado a infração com dois toques, e um de Ricardo Oliveira, nos instantes finais, no qual foi marcado impedimento.

Na busca pela reabilitação, os comandados de Levir Culpi voltarão a campo pela Libertadores já na próxima terça-feira. A equipe retornará ao Uruguai, onde empatou com o Danubio em 2 a 2 e venceu o Defensor por 2 a 0 durante a chamada "pré-Libertadores". Ainda hoje, o 'Tricolor' fará sua estreia diante do Zamora, na Venezuela.

O Galo teve apenas um desfalque no Mineirão, o volante José Welison, que expulso na partida de volta contra o Defensor, pela terceira fase preliminar, e deu lugar Jair. O zagueiro Réver era dúvida por causa de dores musculares na coxa direita, mas jogou normalmente.

O jogo começou lá e cá, com uma grande chance para cada lado. Logo com um minuto, Elias ficou cara a cara com Juan Carrizo, mas chutou fradco e facilitou o trabalho do goleiro. Na resposta do Cerro, aos dois, Valdez encheu o pé esquerdo e passou a centímetros do alvo.

Arma do Atlético há algum tempo, a bola parada de Cazares funcionou logo aos sete minutos, com gol de falta, mas o árbitro havia apontado infração em dois toques, e a jogada foi invalidada.

O equatoriano apareceu de novo aos dez, em chute de longe, em que a bola resvalou na zaga e carimbou a trave. No rebote, Ricardo Oliveira bateu, houve novo desvio e o time anfitrião ficou com o escanteio, que não foi aproveitado.

O Galo até tinha maior posse, atacava mais, mas não levava perigo. Aos 30 minutos, Cazares bateu falta fechada e Juan Carrizo segurou. Aos 40, o camisa 10 deu para Ricardo Oliveira, recebeu de volta e soltou a bomba, mandando rente à trave.

Artilheiro desta Libertadores, Ricardo Oliveira tinha poucas oportunidades e precisava se virar para conseguir chutar a gol. Aos dois minutos da segunda etapa, o centroavante pegou a sobra na área e tocou por cobertura, mas a bola morreu na parte de cima da rede.

Outro que errou por pouco foi Cazares, homem mais perigoso dos donos da casa na partida. Aos 16, o meia deu drible desconcertante em Aguilar e finalizou colocado, perigosamente à esquerda da meta. Logo depois, aos 20, Patric colocou na cabeça de Ricardo Oliveira, que mais uma vez errou o alvo.

Levir mexeu no time para torná-lo mais ofensivo, com Chará em lugar de Elias e depois Nathan na vaga de Jair. Porém, quem abriu o placar foi o Cerro - e com jogador que saiu do banco. Aos 32 minutos, os visitantes saíram tocando, Ruiz cruzou e Churín, que substituíra Valdez, aproveitou indefinição entre Réver e Victor completou para a rede. O autor do gol estava impedido, mas o lance foi validado.

No desespero, mas com organização, o Atlético partiu em busca do empate. Aos 41 minutos, Luan abriu bem para Fábio Santos, que chutou forte, mas Carrizo salvou o time paraguaio. Na sequência, aos 45, Ricardo Oliveira foi acionado por Chará e balançou a rede, mas foi flagrado em impedimento, e o gol que teria sido o do empate foi anulado.

Ficha técnica:.

Atlético-MG: Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson (Vinícius), Jair (Nathan), Elias (Chará) e Cazares; Luan e Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.

Colina Porteño: Juan Carrizo; Candía, Escobar, Amorebieta e Arzamendia; Villasanti, Aguilar, Ruiz e Federico Carrizo (Espínola); Larrivey (Novick) e Valdez (Churín). Técnico: Fernando Jubero.

Árbitro: Mauro Vigliano (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Gabriel Chade.

Cartões amarelos: Réver e Adilson (Atlético-MG).

Gol: Churín (Cerro Porteño).

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. EFE