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Ex-zagueiro da Holanda diz que Messi ou Cristiano Ronaldo não intimidariam

Frank de Boer, técnico da Internazionale - AFP PHOTO / Giuseppe Cacace
Frank de Boer, técnico da Internazionale Imagem: AFP PHOTO / Giuseppe Cacace

Da EFE, em Madri (Espanha)

16/11/2017 17h50

Madri, 16 nov (EFE).- O ex-zagueiro e técnico holandês Frank de Boer garantiu, em entrevista à Agencia Efe, que não se intimidaria diante do argentino Lionel Messi ou do português Cristiano Ronaldo, apontou o Brasil como um dos favoritos para a Copa do Mundo de 2018, e descartou treinar a seleção da Holanda.

"Sempre tive muita confiança em mim mesmo. Sempre disse que, estando em forma, não tinha medo de nenhum jogador, inclusive Messi ou Cristiano. Na minha época, havia Ronaldo Nazário, joguei muitas vezes contra ele, algumas vezes tendo problemas e outras não", disse o antigo jogador de Ajax, Barcelona, entre outros.

De Boer, que recentemente foi demitido do Crystal Palace, da Inglaterra, participou de evento na Espanha e colocou os comandados de Tite como um dos fortes candidatos a conquistar o título do Mundial, na Rússia.

"A França é uma boa seleção, assim como o Brasil. A Argentina também, porque conta com muitos jogadores bons individualmente. Por último, a Bélgica, que tem um timaço", cravou o ex-zagueiro.

Já sobre a seleção holandesa, que defendeu entre 1990 e 2004, participando de duas Copas do Mundo, nos Estados Unidos e França, De Boer admitiu que o fracasso da queda nas Eliminatórias, sem, sequer conseguir classificação para a repescagem, precisa ser superado.

"Há sempre ciclos. Agora, não estamos em um bom. Não temos uma geração muito boa e temos que aceitar isso, embora seja difícil. É preciso ter paciência, saber o que temos para evoluir e trabalhar. Aconteceu o mesmo com a Itália, que foi de campeã em 2006 a eliminada", avaliou.

O ex-zagueiro, no entanto, descartou assumir a Holanda, caso o veterano Dick Advocaat deixe a função, saída que vem sendo especulada desde o fim das Eliminatórias europeias, no início do mês passado.

"Sou um técnico que quer estar trabalhando no campo. Na seleção, só há jogos a cada dois ou três meses. Atualmente, não está nos meus planos", concluiu De Boer.