Álvarez: "Estou frustrado com o resultado porque venci a luta"
Las Vegas (EUA), 16 set (EFE).- O pugilista do México Canelo Álvarez, que na noite deste sábado lutou com o campeão invicto do Cazaquistão Gennady Golovkin, disse se sentir "frustrado" com a decisão dos juízes que determinaram um empate para o combate entre os pesos médios.
"Não estou de acordo em nada com o veredicto", declarou Álvarez ao fim da luta. "Fui superior, penso que a venci porque me mostrei superior no ringue".
Álvarez, de 27 anos, que conseguiu seu segundo empate como profissional (49 vitórias, uma derrota e dois empates, 34 nocautes), concordou com a juíza Adelaide Byrd, que o deu como vencedor em dez dos 12 assaltos, assinalando uma pontuação de 118-110.
Mas Álvarez foi um pouco mais comedido ao dizer que acreditava ter ganhado entre sete e oito assaltos.
"Resisti aos golpes de Golovkin e por duas vezes o vi combalido", comentou o mexicano, aspecto que só ele observou no ringue. "Fiz uma grande luta que merecia a vitória".
No entanto, a pontuação dos juízes, mas especialmente a de Byrd confirmaram os temores dos críticos do sempre "obscuro" mundo do boxe, antecipando duas coisas sobre a luta.
Primeiro, que ambas as partes já tinham feito um acordo de antemão para uma segunda luta, e a única coisa que faltava saber era o caminho que tinham escolhido para seguir em frente com esse plano.
Os que conhecem o mundo de Las Vegas, antecipavam que o ideal para que a imagem do esporte se recuperasse seria que Golovkin encaixasse um nocaute.
Mas também antecipavam que a revanche poderia acontecer através de uma decisão polêmica dos juízes após 12 assaltos, e isso foi o que lamentavelmente aconteceu.
De fato, Álvarez também falou da possibilidade da revanche e ainda tentou ser diplomático.
"Acredito que são os fãs que devem decidir sobre o assunto da revanche", comentou Álvarez, o mesmo que há mais de dois anos negou a esses fãs o desejo de um confronto com Golovkin.
Sem nenhum argumento válido para expor, visto que as lutas são decididas sempre pelos promotores e a da revanche já está acertada, ainda que não se saiba a data em 2018, Álvarez passou de novo a expressar sua "frustração".
"A única coisa que quero deixar claro é que me sinto frustrado com o resultado de embate que aconteceu esta noite", acrescentou Álvarez.
Mas é uma frustração não tão grande como a vivida pelos 22.358 espectadores que encheram as arquibancadas do T-Mobile Arena quando escutaram o veredicto que já passou para a história como outro dos grandes "fiascos" e "escândalos" no mundo do boxe.
"Não estou de acordo em nada com o veredicto", declarou Álvarez ao fim da luta. "Fui superior, penso que a venci porque me mostrei superior no ringue".
Álvarez, de 27 anos, que conseguiu seu segundo empate como profissional (49 vitórias, uma derrota e dois empates, 34 nocautes), concordou com a juíza Adelaide Byrd, que o deu como vencedor em dez dos 12 assaltos, assinalando uma pontuação de 118-110.
Mas Álvarez foi um pouco mais comedido ao dizer que acreditava ter ganhado entre sete e oito assaltos.
"Resisti aos golpes de Golovkin e por duas vezes o vi combalido", comentou o mexicano, aspecto que só ele observou no ringue. "Fiz uma grande luta que merecia a vitória".
No entanto, a pontuação dos juízes, mas especialmente a de Byrd confirmaram os temores dos críticos do sempre "obscuro" mundo do boxe, antecipando duas coisas sobre a luta.
Primeiro, que ambas as partes já tinham feito um acordo de antemão para uma segunda luta, e a única coisa que faltava saber era o caminho que tinham escolhido para seguir em frente com esse plano.
Os que conhecem o mundo de Las Vegas, antecipavam que o ideal para que a imagem do esporte se recuperasse seria que Golovkin encaixasse um nocaute.
Mas também antecipavam que a revanche poderia acontecer através de uma decisão polêmica dos juízes após 12 assaltos, e isso foi o que lamentavelmente aconteceu.
De fato, Álvarez também falou da possibilidade da revanche e ainda tentou ser diplomático.
"Acredito que são os fãs que devem decidir sobre o assunto da revanche", comentou Álvarez, o mesmo que há mais de dois anos negou a esses fãs o desejo de um confronto com Golovkin.
Sem nenhum argumento válido para expor, visto que as lutas são decididas sempre pelos promotores e a da revanche já está acertada, ainda que não se saiba a data em 2018, Álvarez passou de novo a expressar sua "frustração".
"A única coisa que quero deixar claro é que me sinto frustrado com o resultado de embate que aconteceu esta noite", acrescentou Álvarez.
Mas é uma frustração não tão grande como a vivida pelos 22.358 espectadores que encheram as arquibancadas do T-Mobile Arena quando escutaram o veredicto que já passou para a história como outro dos grandes "fiascos" e "escândalos" no mundo do boxe.
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