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Após denúncia de piratas russos, médico nega doping de argentinos em 2010

22/08/2017 21h53

Buenos Aires, 22 ago (EFE).- O coordenador médico da seleção argentina, Donato Villani, afirmou nesta terça-feira que os medicamentos utilizados pelos convocados pelo então técnico Diego Maradona para a Copa do Mundo de 2010 estavam "dentro da lei", ao negar o doping de cinco jogadores denunciados por um grupo de piratas cibernéticos russos.

"Isso não faz sentido, foram coisas feitas sob as leis normais. Nós temos todos os certificados, como os têm a Fifa, a Wada (Agência Mundial Antidoping) e a AFA (Associação do Futebol Argentino)", disse Villani ao jornal esportivo "Olé", que o consultou após a publicação por parte do grupo de piratas "Fancy Bears".

Segundo os piratas russos, 23 jogadores, cinco deles argentinos, consumiram medicamentos proibidos pela Fifa durante a Copa disputada na África do Sul.

Villani afirmou que Diego Milito, Carlos Tevez, Juan Sebastián Verón, Gabriel Heinze e Walter Samuel contaram com permissões da Fifa para consumir estes medicamentos.

"Milito, por exemplo, precisava de Salbutamol para uma infecção pulmonar crônica e, apesar de proibido, com este certificado ele pôde usar", argumentou o médico, que ressaltou que toda a documentação a respeito está arquivada e disponível na AFA.

A Argentina, que naquela edição foi dirigida por Maradona, foi eliminada nas quartas de final pela Alemanha, com goleada de 4 a 0. EFE

sam/id