Palmeiras vira contra o Peñarol e se aproxima das oitavas da Libertadores
Montevidéu, 26 abr (EFE).- Com grande exibição no segundo tempo, o Palmeiras venceu o Peñarol por 3 a 2 de virada nesta quarta-feira em Montevidéu, depois de ter ido para o intervalo perdendo por 2 a 0, e colocou um pé nas oitavas de final da Taça Libertadores.
Affonso e Junior Arias aproveitaram duas bobeiras do sistema defensivo alviverde e fizeram 2 a 0 para os 'Carboneros' na primeira etapa no estádio Campeón del Siglo. Entretanto, com a garra que foi marca nas outras partidas pelo torneio continental, aliada à técnica digna de um campeão brasileiro, o campeão da América de 1999 arrancou a virada com dois gols de Willian, que começou entre os reservas, e um de Mina.
O resultado fez o Palmeiras disparar na liderança do grupo 5, com dez pontos, quatro a mais que o segundo colocado, o Jorge Wilstermann, que na terça-feira perdeu para o Atlético Tucumán por 2 a 1 como visitante. O time argentino subiu para o terceiro lugar, com quatro pontos, um a mais que o Peñarol.
Para confirmar presença no mata-mata, o time paulista precisa apenas de um empate nas duas últimas rodadas. A primeira tentativa acontecerá daqui a uma semana, em visita ao Wilstermann em Cochabamba, na Bolívia; a segunda, em 24 de maio, diante do Tucumán no Allianz Parque.
Eduardo Baptista surpreendeu ao escalar o campeão brasileiro no 5-3-2, com um trio de zaga formado por Mina, Edu Dracena e Vitor Hugo. Tchê Tchê foi poupado e ficou no banco, mas entrou no intervalo, enquanto Dudu sequer foi ao Uruguai por ter de cumprir suspensão.
No Peñarol, o técnico Leonardo Ramos não contou com o zagueiro Ramón Arias nem com o meia Guzmán Pereira. Iván Villalba e Alex Silva foram os substitutos. O lateral Mathías Rodríguez se recuperou de lesão e foi opção entre os reservas.
O time mandante pressionou desde o começo e teve a primeira oportunidade aos quatro minutos de bola rolando, em cruzamento de Cristian Rodríguez. Villalba desviou de cabeça para fora.
Aos 12, Alex Silva, que apesar do nome é uruguaio, passou como quis pela marcação de Egídio na ponta esquerda e alçou na área. Affonso se antecipou a Mina, que caiu pedindo falta, e completou para a rede com o pé direito, fazendo 1 a 0.
O Palmeiras até tentava atacar, mas tinha poucos homens à frente. Aos 18 minutos, Borja puxou o ataque e abriu para Jean, que cruzou da direita, mas não achou companheiro algum no meio para concluir. O ala-direito voltou a aparecer aos 28, em tabela do Róger Guedes, que caiu pedindo falta a um passo da área. Mas, acertadamente, o árbitro deixou seguir.
Rondando o campo de ataque, mesmo sem ser muito incisivo, o Peñarol marcou o segundo aos 39. Depois de mais um cruzamento da direita, Petryk desviou para o meio da área e Junior Arias emendou um voleio para aumentar.
O prejuízo para o atual campeão brasileiro poderia ser ainda maior no intervalo. Aos 45 minutos, Felipe Melo cortou mal, Fernando Prass saiu para dividir e quase foi encoberto por Affonso, mas se recuperou e defendeu.
Eduardo Baptista abriu mão do esquema com cinco defensores no intervalo, trocando Vitor Hugo por Willian, que diminuiu na primeira finalização do Alviverde em toda a partida. Aos três minutos do segundo tempo, Jean cruzou da direita e Borja brigou pelo alto. O 'Bigode' dominou, chutou sem deixar cair e ainda contou com desvio para marcar.
O camisa 29 assustou novamente aos seis, ao receber de Borja e arrematar cruzado. Desta vez, porém, o goleiro Guruceaga ficou com o tiro de meta.
O empate parecia maduro, e só não aconteceu devido a um erro tremendo de Róger Guedes. Aos 12 minutos, Jean voltou a colocar a bola da direita para o meio da área, desta vez por baixo. Sozinho na pequena área, com o goleiro já batido, o atacante pegou mal e encobriu o travessão.
Sem diminuir a pressão, a equipe paulista empatou aos 18 minutos, em mais um lançamento da direita. Jean cruzou de muito longe, Mina apareceu entre os defensores e cabeceou para baixo, tirando de Guruceaga e deixando tudo igual.
O empate já era um bom resultado para o Alviverde, mas o time não se acomodou e foi em busca da virada, que aconteceu aos 27. Guerra recebeu de Tchê Tchê e, com liberdade, soltou a bomba. O arqueiro uruguaio soltou e Willian guardou mais uma vez.
Os 'Carboneros' tentavam sufocar, mas era o Palmeiras que ficava mais perto de um novo gol. Aos 37, Willian ajeitou para Guerra, que lançou Borja. Mesmo sem muito espaço, o colombiano finalizou, e Guruceaga defendeu. Em seguida, aos 44, Guerra apareceu de novo e cruzou, a bola tomou o caminho do gol e o goleiro teve de se esticar para evitar o quarto.
Após o apito final, houve confusão generalizada. Felipe Melo acertou um soco em Mier, que ficou entre os reservas, e teve de ser protegido por policiais para não ser agredido por vários adversários. A briga no gramado se estendeu pelas arquibancadas.
Ficha técnica:.
Peñarol: Guruceaga; Petryk (Rossi), Quintana, Villalba e Hernández; Nández, Novick (Dibble), Alex Silva (Ángel Rodríguez) e Cristian Rodríguez; Junior Arias e Affonso. Técnico: Leonardo Ramos.
Palmeiras: Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena, Vitor Hugo (Willian) e Egídio (Tchê Tchê); Felipe Melo, Guerra e Michel Bastos; Róger Guedes (Keno) e Borja. Técnico: Eduardo Baptista.
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai), auxiliado pelos compatriotas Eduardo Cardozo e Juan Zorrilla.
Cartões amarelos: Nández e Alex Silva (Peñarol); Felipe Melo, Borja, Edu Dracena e Michel Bastos (Palmeiras).
Gols: Affonso e Junior Arias (Peñarol); Willian (2x) e Mina (Palmeiras).
Estádio: Campeón del Siglo, em Montevidéu.
Affonso e Junior Arias aproveitaram duas bobeiras do sistema defensivo alviverde e fizeram 2 a 0 para os 'Carboneros' na primeira etapa no estádio Campeón del Siglo. Entretanto, com a garra que foi marca nas outras partidas pelo torneio continental, aliada à técnica digna de um campeão brasileiro, o campeão da América de 1999 arrancou a virada com dois gols de Willian, que começou entre os reservas, e um de Mina.
O resultado fez o Palmeiras disparar na liderança do grupo 5, com dez pontos, quatro a mais que o segundo colocado, o Jorge Wilstermann, que na terça-feira perdeu para o Atlético Tucumán por 2 a 1 como visitante. O time argentino subiu para o terceiro lugar, com quatro pontos, um a mais que o Peñarol.
Para confirmar presença no mata-mata, o time paulista precisa apenas de um empate nas duas últimas rodadas. A primeira tentativa acontecerá daqui a uma semana, em visita ao Wilstermann em Cochabamba, na Bolívia; a segunda, em 24 de maio, diante do Tucumán no Allianz Parque.
Eduardo Baptista surpreendeu ao escalar o campeão brasileiro no 5-3-2, com um trio de zaga formado por Mina, Edu Dracena e Vitor Hugo. Tchê Tchê foi poupado e ficou no banco, mas entrou no intervalo, enquanto Dudu sequer foi ao Uruguai por ter de cumprir suspensão.
No Peñarol, o técnico Leonardo Ramos não contou com o zagueiro Ramón Arias nem com o meia Guzmán Pereira. Iván Villalba e Alex Silva foram os substitutos. O lateral Mathías Rodríguez se recuperou de lesão e foi opção entre os reservas.
O time mandante pressionou desde o começo e teve a primeira oportunidade aos quatro minutos de bola rolando, em cruzamento de Cristian Rodríguez. Villalba desviou de cabeça para fora.
Aos 12, Alex Silva, que apesar do nome é uruguaio, passou como quis pela marcação de Egídio na ponta esquerda e alçou na área. Affonso se antecipou a Mina, que caiu pedindo falta, e completou para a rede com o pé direito, fazendo 1 a 0.
O Palmeiras até tentava atacar, mas tinha poucos homens à frente. Aos 18 minutos, Borja puxou o ataque e abriu para Jean, que cruzou da direita, mas não achou companheiro algum no meio para concluir. O ala-direito voltou a aparecer aos 28, em tabela do Róger Guedes, que caiu pedindo falta a um passo da área. Mas, acertadamente, o árbitro deixou seguir.
Rondando o campo de ataque, mesmo sem ser muito incisivo, o Peñarol marcou o segundo aos 39. Depois de mais um cruzamento da direita, Petryk desviou para o meio da área e Junior Arias emendou um voleio para aumentar.
O prejuízo para o atual campeão brasileiro poderia ser ainda maior no intervalo. Aos 45 minutos, Felipe Melo cortou mal, Fernando Prass saiu para dividir e quase foi encoberto por Affonso, mas se recuperou e defendeu.
Eduardo Baptista abriu mão do esquema com cinco defensores no intervalo, trocando Vitor Hugo por Willian, que diminuiu na primeira finalização do Alviverde em toda a partida. Aos três minutos do segundo tempo, Jean cruzou da direita e Borja brigou pelo alto. O 'Bigode' dominou, chutou sem deixar cair e ainda contou com desvio para marcar.
O camisa 29 assustou novamente aos seis, ao receber de Borja e arrematar cruzado. Desta vez, porém, o goleiro Guruceaga ficou com o tiro de meta.
O empate parecia maduro, e só não aconteceu devido a um erro tremendo de Róger Guedes. Aos 12 minutos, Jean voltou a colocar a bola da direita para o meio da área, desta vez por baixo. Sozinho na pequena área, com o goleiro já batido, o atacante pegou mal e encobriu o travessão.
Sem diminuir a pressão, a equipe paulista empatou aos 18 minutos, em mais um lançamento da direita. Jean cruzou de muito longe, Mina apareceu entre os defensores e cabeceou para baixo, tirando de Guruceaga e deixando tudo igual.
O empate já era um bom resultado para o Alviverde, mas o time não se acomodou e foi em busca da virada, que aconteceu aos 27. Guerra recebeu de Tchê Tchê e, com liberdade, soltou a bomba. O arqueiro uruguaio soltou e Willian guardou mais uma vez.
Os 'Carboneros' tentavam sufocar, mas era o Palmeiras que ficava mais perto de um novo gol. Aos 37, Willian ajeitou para Guerra, que lançou Borja. Mesmo sem muito espaço, o colombiano finalizou, e Guruceaga defendeu. Em seguida, aos 44, Guerra apareceu de novo e cruzou, a bola tomou o caminho do gol e o goleiro teve de se esticar para evitar o quarto.
Após o apito final, houve confusão generalizada. Felipe Melo acertou um soco em Mier, que ficou entre os reservas, e teve de ser protegido por policiais para não ser agredido por vários adversários. A briga no gramado se estendeu pelas arquibancadas.
Ficha técnica:.
Peñarol: Guruceaga; Petryk (Rossi), Quintana, Villalba e Hernández; Nández, Novick (Dibble), Alex Silva (Ángel Rodríguez) e Cristian Rodríguez; Junior Arias e Affonso. Técnico: Leonardo Ramos.
Palmeiras: Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena, Vitor Hugo (Willian) e Egídio (Tchê Tchê); Felipe Melo, Guerra e Michel Bastos; Róger Guedes (Keno) e Borja. Técnico: Eduardo Baptista.
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai), auxiliado pelos compatriotas Eduardo Cardozo e Juan Zorrilla.
Cartões amarelos: Nández e Alex Silva (Peñarol); Felipe Melo, Borja, Edu Dracena e Michel Bastos (Palmeiras).
Gols: Affonso e Junior Arias (Peñarol); Willian (2x) e Mina (Palmeiras).
Estádio: Campeón del Siglo, em Montevidéu.
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