Infantino reforça objetivo de resgatar credibilidade da Fifa e prevê reformas
Zurique (Suíça), 26 fev (EFE).- O suíço Gianni Infantino, em sua primeira coletiva de imprensa após ser eleito presidente da Fifa, afirmou que já começa a trabalhar para recuperar a credibilidade da entidade e que gostaria que o secretário-geral não fosse europeu.
Infantino disse se sentir transbordado pelas emoções após o término do XI Congresso Extraordinário, realizado em Zurique, e pediu compreensão por dar uma entrevista coletiva curta.
"Vocês vão se sentir orgulhosos da Fifa e do que a entidade vai fazer pelo futebol. Começa uma nova era. Vamos trabalhar com afinco para garantir que o futebol volte à Fifa e a Fifa volte ao futebol. Vamos recuperar a imagem da Fifa e queremos que o mundo todo fique contente. Estou passando por muitas emoções, vou precisar de tempo para descansar e me dar conta do que aconteceu", disse Infantino.
Perguntado sobre como imagina o ano de 2020, quando seu mandato tiver acabado, o dirigente disse esperar uma evolução na disseminação e estruturação do futebol em relação ao que pode ser visto atualmente.
"Não sei se serei presidente da Fifa em 2020 porque meu mandato conclui em 2019, mas para o que quero é um desenvolvimento do futebol no mundo todo. Coisas concretas: uma Liga Caribenha, academias de futebol de base na África, crianças jogando futebol nas escolas da Oceania, quero ver o futebol crescer no mundo todo e que as pessoas nos vejam como uma organização que ajuda".
Sobre o próximo secretário-geral, cargo que passa a ter especial relevância após as reformas por ser o responsável pela estratégia da Fifa, Infantino disse que se pronunciará depois, mas adiantou que gostaria de ver alguém de fora da Europa na posição.
"Obviamente, tenho algumas ideias para o cargo, mas hoje não é o momento. No fim, é o Conselho da Fifa (que decide), embora seja verdade que eu o proponho. Já disse em minha campanha que quero um secretário-geral forte e que não fosse um europeu".
O novo presidente da entidade voltou a reafirmar sua intenção de destinar US$ 1,2 bilhão a projetos de desenvolvimento do esporte.
"Se a Fifa recebe US$ 5 bilhões, não vejo problema em dar US$ 1,2 bilhão. É preciso adotar medidas para reduzir despesas, mas isto é fácil e viável, digo porque tenho experiência. Os parceiros comerciais e os emissoras têm que voltar a confiar em nós. O que consegui na Uefa serve como prova, aumentamos a receita apesar da crise financeira", comentou.
Além disso, Infantino negou que tenha ocorrido um racha no futebol europeu após as eleições da Fifa.
"Não acredito que o futebol esteja dividido. Foram realizadas eleições, não uma guerra. E as eleições são vencidas ou perdidas. É preciso trabalhar juntos e mudar essa página. Não sou um candidato europeu, sou um candidato do futebol e o futebol é universal", acrescentou.
Infantino disse se sentir transbordado pelas emoções após o término do XI Congresso Extraordinário, realizado em Zurique, e pediu compreensão por dar uma entrevista coletiva curta.
"Vocês vão se sentir orgulhosos da Fifa e do que a entidade vai fazer pelo futebol. Começa uma nova era. Vamos trabalhar com afinco para garantir que o futebol volte à Fifa e a Fifa volte ao futebol. Vamos recuperar a imagem da Fifa e queremos que o mundo todo fique contente. Estou passando por muitas emoções, vou precisar de tempo para descansar e me dar conta do que aconteceu", disse Infantino.
Perguntado sobre como imagina o ano de 2020, quando seu mandato tiver acabado, o dirigente disse esperar uma evolução na disseminação e estruturação do futebol em relação ao que pode ser visto atualmente.
"Não sei se serei presidente da Fifa em 2020 porque meu mandato conclui em 2019, mas para o que quero é um desenvolvimento do futebol no mundo todo. Coisas concretas: uma Liga Caribenha, academias de futebol de base na África, crianças jogando futebol nas escolas da Oceania, quero ver o futebol crescer no mundo todo e que as pessoas nos vejam como uma organização que ajuda".
Sobre o próximo secretário-geral, cargo que passa a ter especial relevância após as reformas por ser o responsável pela estratégia da Fifa, Infantino disse que se pronunciará depois, mas adiantou que gostaria de ver alguém de fora da Europa na posição.
"Obviamente, tenho algumas ideias para o cargo, mas hoje não é o momento. No fim, é o Conselho da Fifa (que decide), embora seja verdade que eu o proponho. Já disse em minha campanha que quero um secretário-geral forte e que não fosse um europeu".
O novo presidente da entidade voltou a reafirmar sua intenção de destinar US$ 1,2 bilhão a projetos de desenvolvimento do esporte.
"Se a Fifa recebe US$ 5 bilhões, não vejo problema em dar US$ 1,2 bilhão. É preciso adotar medidas para reduzir despesas, mas isto é fácil e viável, digo porque tenho experiência. Os parceiros comerciais e os emissoras têm que voltar a confiar em nós. O que consegui na Uefa serve como prova, aumentamos a receita apesar da crise financeira", comentou.
Além disso, Infantino negou que tenha ocorrido um racha no futebol europeu após as eleições da Fifa.
"Não acredito que o futebol esteja dividido. Foram realizadas eleições, não uma guerra. E as eleições são vencidas ou perdidas. É preciso trabalhar juntos e mudar essa página. Não sou um candidato europeu, sou um candidato do futebol e o futebol é universal", acrescentou.
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