No Mundial de Pilotos da Fórmula 1, Max Verstappen abriu uma vantagem de 32 pontos sobre Lewis Hamilton após vencer o GP da Áustria neste domingo (4). No Mundial de Construtores, a Red Bull está 44 pontos à frente da Mercedes. Uma situação complicada para a escuderia alemã, que vê as chances de uma reviravolta diminuírem a cada corrida.
No Fim de Papo F1, live pós-corrida do UOL Esporte — com os jornalistas Fábio Seixas e Flavio Gomes —, os comentaristas analisam como a Red Bull desbancou a superioridade da Mercedes e como a escuderia alemã já deve voltar suas atenções para a próxima temporada.
"A Mercedes podia parar tudo e pensar em virar? Poderia, mas tem enormes chances de não conseguir. De quebra, jogaria no lixo o carro do ano que vem. A gente viu no Azerbaijão, depois em Paul Ricard, na Áustria na semana passada, o Hamilton cobrando upgrades da Mercedes. Não que a equipe abandonou 2021, mas está focada em 2022. Não tem mais milagre, a não ser que a FIA mude uma regra no meio do ano, tudo caminha para um título do Verstappen", apontou Seixas.
Flavio destacou que a Mercedes deve concentrar suas forças para pensar no carro de 2022. "É difícil, nessa altura do campeonato, você tirar essa diferença que a Red Bull está botando em cima da Mercedes. Ainda mais em um ano em que as equipes dediquem mais tempo e dinheiro ao projeto do carro do ano que vem. Se você gastar muita grana e tempo no desenvolvimento do carro desse ano, acaba despendendo esforços que serão desnecessários para a próxima temporada", comentou.
Resumidamente, Seixas mostrou que dois pontos são fundamentais para entender como a Red Bull superou a Mercedes em 2021. "Houve uma mudança no regulamento desse ano não muito revolucionária, mas que tirou um pouco do downforce, da pressão aerodinâmica dos carros, e mexeu no assoalho. É consenso que a Red Bull conseguiu uma solução melhor do que a da Mercedes. Já seria uma boa vantagem para a Red Bull. Em termos de motor, a Honda e a Red Bull conseguiram um motor mais potente do que o da Mercedes", explicou.
Flavio mencionou algumas estatísticas para ilustrar o atual momento das duas equipes. "A Mercedes amarga um jejum de cinco corridas sem vitórias. É a maior sequência que a Red Bull consegue desde 2013, quando venceu as últimas nove provas do campeonato com Sebastian Vettel. Foi o 50º pódio de Verstappen, que tem 23 anos. É muita coisa. Esse cara, realmente, é um baita fenômeno. Também foi a quinta vitória seguida de um motor Honda, algo que não acontecia desde 1988, quando a McLaren foi campeã com Ayrton Senna", finalizou.
Não perca! A próxima edição do Fim de Papo F1 será em 18 de julho, logo após o GP da Grã-Bretanha.
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