Lewis Hamilton renovou seu contrato com a Mercedes por mais duas temporadas. Com o futuro definido, o britânico aguarda a definição de quem será seu companheiro de equipe. A disputa, ao que tudo indica, deve ficar mesmo entre Valtteri Bottas, atual segundo piloto da escuderia, e George Russell, da Williams.
No Fim de Papo F1, live pós-corrida do UOL Esporte - com os jornalistas Fábio Seixas e Flavio Gomes - os comentaristas debateram sobre quem deveria ser o segundo piloto da Mercedes para a próxima temporada: Bottas ou Russell?
Flavio citou um ponto forte e outro fraco sobre uma possível manutenção do finlandês. "A renovação do Hamilton abre uma discussão sobre quem vai ocupar o segundo carro da Mercedes nas próximas temporadas. O Bottas está naquela de perguntar tudo para ver se garante a continuidade na equipe no ano que vem. Dar um contratinho pro Bottas não incomoda o Hamilton. Mas Bottas não é o futuro da equipe", disse
Seixas já teria feito a mudança no início deste ano. "Eu já teria tirado o Bottas no começo do ano. No começo do ano, eu defendia que colocasse o Russell nessa luta da Mercedes pelo campeonato de construtores. Hoje, já são 44 pontos de diferença [para a Red Bull], que só aumenta corrida a corrida. Acho que a Red Bull vai levar o Mundial de Construtores. Passa muito pela vontade do Hamilton, do que ele vai querer como companheiro de equipe: um segundo piloto, um escudeiro, um capacho ali com ele ou um cara que comece a incomodar, tirar ponto e contestar a equipe? A primeira opção é muito mais realista", apontou o colunista.
Para Flavio, a Mercedes poderia levar a pior caso deixe Russell de lado."Eu pensaria no bem-estar do Hamilton. Não é de bom tom ficar enchendo um cara que é heptacampeão do mundo. Por outro lado, você precisa pensar no futuro da equipe a médio prazo. Ficar mais dois anos deixando o Russell encostado em um canto você até piora o piloto", destacou.
Seixas acha que Russell tem condições de passar por um período de adaptação para, logo em seguida, assumir a condição de principal piloto da Mercedes. "Todo grande piloto escolhe quem vai ser seu companheiro de equipe. O Hamilton acabou de assinar o contrato e deve ter colocado isso em uma cláusula. Acho que existem plenas condições de a Mercedes chegar no Russell e falar 'você vem para cá e passar dois anos pianinho, conhecendo o Hamilton e ajudando a equipe'. Não acredito que Hamilton vá assinar contrato para além de 2023. A partir de 2024, Russell seria o primeiro piloto", avaliou.
Por fim, Seixas lembrou de um episódio parecido que ocorreu com um piloto brasileiro. "É mais ou menos o que aconteceu com o Massa quando ele foi para a Ferrari, que o puxou para ser companheiro do Schumacher. O Massa era um cara que estava sendo criado pela Ferrari e se tornou o primeiro piloto quando Schumacher parou. Ele teve a chance de disputar título pela Ferrari. Vejo mais ou menos essa situação do Russell com a Mercedes", completou.
Não perca! A próxima edição do Fim de Papo F1 será em 18 de julho, logo após o GP da Grã-Bretanha.
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