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Maicon cita cobranças no São Paulo e diz ter gratidão por Muricy

O meio-campo Maicon jogando pelo Sao Paulo FC em 2013    - Adam Davy - EMPICS/PA Images via Getty Images
O meio-campo Maicon jogando pelo Sao Paulo FC em 2013 Imagem: Adam Davy - EMPICS/PA Images via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

22/06/2021 19h06

O volante Maicon citou "gratidão" pelo ex-treinador Muricy Ramalho ao comentar a sua passagem pelo São Paulo, entre 2012 e 2015. O período do jogador no Morumbi foi marcado por relação complicada com a torcida.

Em entrevista ao canal de Duda Garbi no YouTube, Maicon disse que Muricy foi um dos técnicos que mais o apoiou no São Paulo.

"O Muricy foi mais [apoio], pela história que ele tem lá [no São Paulo]. Sempre fui muito profissional, no meu contrato não vem falando que eu tenho que ser titular ou reserva. Tem que eu sou contratado pelo clube e preciso cumprir com as minhas obrigações. Sempre fui um cara muito correto por onde passei", completou.

"Eu tinha muita gratidão e respeito por ele [Muricy], por entender que ele é um cara correto. Independentemente do jogador, ele dizia que ia botar os que forem melhores. Isso, com o jogador, ganha muita moral Você sabe que tem um cara que, se você produzir, vai te botar pra jogar."

Maicon chegou ao Grêmio em março de 2015, egresso justamente do São Paulo. Tinha passado por clubes do Rio de Janeiro, além de uma experiência na Alemanha e outra no Figueirense, mas foi no time paulista que ele conseguiu maior destaque.

No Morumbi, foi campeão da Copa Sul-Americana em 2012 e fez 154 jogos entre 2012 e 2015, mas a relação com o torcedor não foi a melhor. Tanto que Maicon citou, logo em sua apresentação no Sul, que pediu para liberação graças ao clima ruim com os aficionados.

"Eu penso assim: se você chega em um clube e vai sendo campeão, naturalmente as coisas vão ao seu favor. O resultado, às pessoas te olham de outra maneira. Isso é fato. Quando você passa a não ganhar mais, elas te olham de outra maneira também", avaliou.

Após deixar o São Paulo, Maicon moveu um processo trabalhista contra o São Paulo cobrando até "adicionais noturnos". Condenado em segunda instância, Tricolor paulista recorreu da decisão no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília (DF).

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