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Equipe olímpica de vela faz "batismo" de quatro novos barcos em Enoshima

Barco de Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino foi batizado de Vitória II - Daniel Varsano/COB
Barco de Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino foi batizado de Vitória II Imagem: Daniel Varsano/COB

Do UOL, em São Paulo

15/07/2021 12h17

Um dos momentos mais simbólicos para os velejadores nos jogos olímpicos é o tradicional "batismo", quando os barcos são colocados na água para o primeiro treinamento na raia olímpica. E isso aconteceu nesta quinta-feira. Depois de quase uma semana de montagem, regulagens e ajustes, os brasileiros viram "nascer" o Katana, o Tsuru, o The Last Dance e o Vitória II, que serão os quatro barcos estreantes em Tóquio.

"O barco é como se fosse parte da nossa equipe e deve ter tratamento especial. A gente já vinha pensando em um nome e conversando com o Marco, nós dois curtimos e acho que foi uma boa escolha", comentou Gabriel Borges, parceiro de Marco Grael, da classe 49er. A dupla escolheu o nome "Katana" em referência à tradicional espada samurai. A ideia é que o barco corte as águas japonesas rumo ao sonhado ouro olímpico.

O barco de Martine Grael e Kahena Kunze foi batizado de Tsuru em referência a uma ave sagrada do Japão. O Tsuru é o símbolo da saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e de fortuna, além de também ser um origami clássico da cultura japonesa, o que inspirou a dupla da 49er FX na escolha.

O nome do 470 de Henrique Haddad e Bruno Betlhem remete ao documentário 'The Last Dance', que mostra os bastidores do sucesso do Chicago Bulls de Michael Jordan em sua última temporada na NBA. Vale lembrar que esta será a última participação dessa classe entre os homens nos Jogos. Por último, Gabriela Nicolino e Samuel Albrecht preferiram seguir uma linhagem e nomearam o Nacra 17 como Vitória II.

A disputa pela medalha na vela começará no dia 25. Ao todo, o Brasil contará com 13 competidores na luta pelo pódio.