"Você ganha e eu posso ganhar": campanha da ONU une atletas e refugiados

Será que a história de vida de atletas e refugiados têm alguma similaridade? É essa pergunta que a série "Reflexos", que une alguns dos maiores nomes do esporte olímpico brasileiro e empreendedores que buscaram refúgio no Brasil nos últimos, tenta responder. Nos próximos cinco dias, você poderá assistir a cinco conversas entre atletas olímpicos e paraolímpicos e empreendedores estrangeiros que contam suas histórias de vida, dificuldades e superações.

A campanha foi feita pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), com apoio da Rede Brasil do Pacto Global, com parceria do UOL Esporte para a divulgação do material.

"São pessoas que venceram variadas formas de dificuldade e, com determinação e empenho, seguem atingindo o que almejam em suas vidas", explica José Egas, representante do ACNUR no Brasil.

Participaram dos encontros, virtuais por conta da pandamia, o nadador paraolímpico Daniel Dias, o arremessador de peso Darlan Romani, o mesatenista Hugo Calderano, o jogador de vôlei Wallace e a jogadora de futebol Cristiane. Do outro lado estavam a artista plástica Ninibe Forero, a designer Jacqueline Rodriguez, a arquiteta, musicista e chef Lucia Loxca, o artista plástico Lavi Israel e o músico Tony Quintana.

O objetivo da campanha e da plataforma "Refugiados Empreendedores", da ACNUR, é contribuir e incentivar a inserção dos refugiados em na sociedade de forma mais ampla. A "Refugiados Empreendedores" oferece visibilidade aos refugiados que decidem montar negócios próprios no Brasil e ajuda com suporte e materiais para o aperfeiçoamento de negócios nas redes sociais.

Em Tóquio, uma equipe olímpica de refugiados vai disputar a Olimpíada. A iniciativa é da ACNUR em parceria com o Comitê Olímpico Internacional. Ao todo, 29 atletas atletas vão competir em 12 modalidades olímpicas.