Ex-amante cubana de Maradona denuncia abusos do ex-jogador

A cubana Mavys Álvarez Rego, uma antiga amante do ex-jogador Diego Maradona, acusou o ídolo argentino de tê-la violentado sexualmente e aberto a ela o caminho das drogas.

Em uma coletiva de imprensa em Buenos Aires, a mulher revelou que manteve um relacionamento com o ex-craque entre 2000 e 2005.

Relacionadas

Lionel Messi pode bater cinco recordes na Copa de 2022; confira

"Maradona foi enterrado sem coração", diz jornalista argentino

Empresário diz que negociou ida de Maradona ao Barça com arma na mesa

No início da relação, ela tinha somente 16 anos de idade.

"Na época, eu era uma menina e tinha que passar pelas etapas da vida, de repente me tornei mulher e roubaram minha inocência. Eu tinha 16 anos e já bebia e tomava drogas. Ele me conquistou com frases e flores, Diego começou a mudar depois de alguns meses, eu o amava e ao mesmo tempo o odiava. Cheguei até pensar em suicídio", confessou a cubana.

Acompanhada dos advogados, Álvarez ainda admitiu que Maradona oferecia cocaína de maneira "constante" e acusou o argentino de forçá-la a manter relações sexuais contra sua vontade.

"Uma vez minha mãe bateu na porta do quarto, mas o Diego não a deixou entrar. Na sequência, ele colocou a mão na minha boca e me estuprou", acusou a cubana.

Após outros supostos episódios de violência, Álvarez relatou que Maradona a levou até Buenos Aires, graças a uma permissão especial do governo cubano, para ela fazer uma cirurgia para aumentar os seios. A mulher afirmou que ele "gostava deles grandes" e reclamou que não recebeu uma "assistência adequada" no pós-operatório.

"É difícil estar no seu país, ver que ele está em todo o lado e que é um ídolo, e ao mesmo tempo sentir dentro de si que se tem uma memória muito ruim dele como pessoa", finalizou a cubana.

O antigo camisa número 10 da seleção da Argentina faleceu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos de idade, após sofrer uma para cardiorrespiratória em sua casa em Tigre.