John Kennedy prega paciência por vaga no profissional do Fluminense, relembra Covid-19 e projeta clássico
É comum nas partidas do Fluminense a pergunta: "e o John Kennedy?". Seja porque o jogador está no banco de reservas e ainda não entrou ou por não aparecer entre os relacionados, uma das atuais joias de Xerém tem o carinho e o apoio da torcida. Depois de ficar afastado por três meses após complicações no quadro de Covid-19, o jovem fez oito gols nos últimos cinco jogos do Sub-20 e vem recuperando o ritmo em alto nível.
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Mesmo com o bom rendimento, as chances no profissional tem sido ainda baixas. O jovem entrou no final do empate por 2 a 2 com o Cuiabá, mas não recebia minutos desde 15 de agosto, na derrota para o Internacional, apesar de ficar no banco diante de Bahia e Juventude. Entrando sempre nos últimos minutos, o jogador entende que a concorrência é grande e prega paciência.
- O Fluminense conta hoje com grandes jogadores em todas as posições e no ataque também. Eu trabalho todos os dias em busca do meu espaço, mas sempre respeitando meus companheiros e as decisões da comissão técnica. Ainda sou jovem e sei que às vezes é preciso ter um pouco de paciência. Sei lidar bem com relação a tudo isso. Fico feliz com esse apoio e carinho dos torcedores. Com certeza me dá ainda mais força para poder desempenhar o meu melhor quando entro em campo - avaliou o jogador.
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No Sub-20, a fase é excelente. O atacante retornou ao time do técnico Eduardo Oliveira no início do mês para a fase final do Campeonato Carioca e do Brasileirão, sendo destaque em todas as partidas. São oito gols e duas assistências até o momento. Aos 19 anos, John Kennedy aproveita as oportunidades para se destacar.
?- Acho que foi importante para que eu pudesse recuperar o ritmo de jogo, já que foram três meses sem atuar. Acaba também aumentando a confiança à medida que os gols vão saindo. É um grupo que já conheço e tenho muita alegria em poder ajudar. A comissão técnica do Eduardo Oliveira me conhece bem e me sinto bem ao lado deles também - afirmou.
Fluminense enfrenta novamente o Flamengo na quinta-feira (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)
John Kennedy teve um quadro gripal logo antes da partida entre Fluminense e River Plate (ARG), na estreia da fase de grupos da Libertadores. Logo depois, testou positivo para a Covid-19. Assim, ele ficou de 17 de abril até 17 de julho sem entrar em campo. Depois de retornar ao CT Carlos Castilho, o jovem participou de preparação junto ao Sub-23 e retornou depois, mas vem sendo mais utilizado no Sub-20 para ganhar ritmo.
- Foi um período difícil, já que não pude fazer o que mais gosto, que é jogar futebol e estar no convívio diário com os meus companheiros de Fluminense. Mas graças a Deus consegui passar por mais esse obstáculo e voltar ainda mais forte. Foram alguns meses afastado, mas sempre levei comigo pensamentos positivos que logo ia passar - disse o atacante.
Conhecido como carrasco do Flamengo na base, o atacante fez valer a fama ao fazer três gols na vitória por 4 a 1, pelo primeiro jogo da final do Estadual. Com ótima vantagem, o Tricolor decide o título na próxima quinta-feira, às 10h, quando vai até a Gávea.
- Clássico sempre tem um gostinho especial. É o tipo de jogo que todo atleta gosta de estar em campo. Existe uma rivalidade e isso acaba motivando mais a gente, ainda mais se tratando de uma decisão. Conseguimos construir uma boa vantagem no jogo de ida, mas temos que ter os pés no chão que ainda não tem nada ganho. O Flamengo tem uma grande equipe e vamos entrar com o mesmo foco e determinação da primeira partida - projetou.
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