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Lyon corta 85% do salário dos funcionários por conta da parada por covid-19

O clube do brasileiro Bruno Guimarães foi mais um time francês a adotar medida de corte salarial dos jogadores - REUTERS/Emmanuel Foudrot
O clube do brasileiro Bruno Guimarães foi mais um time francês a adotar medida de corte salarial dos jogadores Imagem: REUTERS/Emmanuel Foudrot

19/03/2020 19h02

O Lyon foi mais um clube francês a adotar uma medida no corte salarial dos jogadores pela pandemia de coronavírus. Depois de Amiens, Montpellier e Nimes, o clube anunciou que ativará o recurso em que o governo francês pagará cerca de 85% do salário dos funcionários (jogadores estão incluídos).

A medida tem como objetivo evitar a quebra dos clubes. Devido à crise da covid-19, todos os clubes do Campeonato Francês suspenderam as suas atividades, cumprindo as restrições impostas pelas autoridades francesas. Por isso, o presidente da França ofereceu para que o governo do país pague parte dos salários dos funcionários enquanto eles precisam ficar em suas residências.

Na maioria dos países, ainda não se sabe como ficarão os salários dos jogadores e os contratos que terminam em junho.

Leia a nota do clube francês na íntegra:

"Dadas as medidas adotadas pelas autoridades para combater a disseminação da covid-19, que levaram à suspensão de todas as competições e treinamentos, o Olympique Lyonnais, como outros clubes da Ligue 1, anuncia que colocou toda a sua equipe de esportes com 'desemprego parcial' até novo aviso.

O Olympique Lyonnais também disse que colocou parte de seus funcionários administrativos em 'desemprego parcial'. Os outros funcionários foram colocados em 'home office' e, para aqueles cuja presença física é necessária para a continuidade de suas atividades, eles continuam a operar no local do Estádio Groupama, em conformidade com rigorosas medidas de prevenção contra o coronavírus."