Após queda do Corinthians, Loss ganha tempo, e mais pressão
A eliminação do Corinthians na Libertadores após vencer o Colo-Colo (CHI) por 2 a 1 na Arena na quarta-feira traz efeitos diversos ao comando do time, diretoria e jogadores. Um deles é que o técnico Osmar Loss ganhará mais tempo e menos desgaste para preparar o time para a semifinal da Copa do Brasil e Brasileiro, mas em contrapartida a pressão agora será maior.
Os confrontos eliminatórios da Copa do Brasil, prioridade do ano segundo o presidente Andrés Sanchez, são nos dias 12 e 26 de setembro. Tivesse avançado na Libertadores, entre eles o Timão terá um duelo provavelmente no dia 19 e contra o rival Palmeiras, que tem vantagem na decisão da vagas nas quartas de final nesta quinta contra o Cerro Porteño. Isso significaria menos tempo para treinar e mais desgaste físico e psicológico diante de um confronto pesadíssimo contra o principal rival.
Por outro lado, o treinador será mais testado daqui para a frente. No Campeonato Brasileiro, o Corinthians ocupa apenas a 8ª colocação com 29 pontos e no próximo sábado encara o Atlético-MG na Arena. Uma vitória contra os mineiros é fundamental para o objetivo do time na competição. O Galo, com 34 pontos, é o 6º colocado, primeiro da zona da Libertadores, posto em que a diretoria já avisou que deve ser atingido. No ano que vem, a competição sul-americana deve pagar mais do que a Copa do Brasil, de acordo com o que ouviram os dirigentes.
Além disso, a Copa do Brasil representa para a diretoria, pelo menos no discurso, a prioridade do ano, por ser a chance maior de título e também pela já citada polpuda premiação. Loss terá um teste de fogo contra o forte Flamengo, que também, já deu adeus à Libertadores e briga pela ponta do Campeonato Brasileiro.
Neste cenário, pode ser que o futuro do jovem treinador no Corinthians seja decidido pelo o que ocorrer contra o Flamengo. Na Eliminação na Libertadores, ele foi um dos menos culpados. O Corinthians jogou bem contra o Colo-Colo, pressionou, criou chances, mas pagou pela ineficiência do jogo de ida, por desconcentração que permitiu o gol aos chilenos e por detalhes, como baixas durante o jogo, casos de Pedro Henrique e Fagner, por exemplo..
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