O futebol capixaba em estado de sítio! Caos na segurança afeta Estadual
As sequelas da paralisação de policiais militares no Espírito Santo, que iniciou no sábado passado e, após intensas negociações, rendeu um acordo entre representantes dos PMs e o Governo do Estado na noite da última sexta-feira, se estendeu aos gramados. Além de uma onda de violência e de medo se alastrar por dias nas cidades, a ausência de efetivo já causou o adiamento de dois jogos da 2ª rodada e fez a Federação de Futebol do Espírito Santo (FES) transferir todos os cinco jogos da 3ª rodada:
- A gente depende da normalização do policiamento para seguir a competição. Embora a Federação do Espírito Santo tenha uma ótima relação com a Polícia Militar, não sabemos como vai ser a prioridade na volta deles às ruas - afirmou Ana Mayka, assessora de imprensa da FES, ao LANCE!.
O planejamento dos clubes também foi afetado pela paralisação. Muitos retomaram suas atividades na quarta, quando as Forças Armadas chegaram ao estado, mas ainda lidam com contratempos:
- Estamos treinando com 18 dos 23 atletas. Cinco não conseguem transporte, por morar em áreas de risco. Infelizmente, um estado de vida tranquila está passando por isto - desabafou Rogério Pedrini, presidente do Tupy.
A chegada das Forças Armadas ao estado trouxe certa segurança ao Vitória: o CT Jayme Navarro, onde os militares estão aquartelados, fica próximo do Estádio Salvador Costa, onde a equipe treina e realiza suas partidas. O reforço na segurança do estado, porém, afetou o planejamento do Rio Branco:
- O Exército permitia que a gente treinasse no 38º Batalhão de Infantaria. Mas, como estamos em um clima de guerra civil, tivemos que mudar de lugar. Fizemos esta parceria com o Tupy para realizar treinos no Gil Bernardes. A polícia tem de retornar! - detalhou o técnico da equipe, Flávio Annunziatta.
À espera de um desfecho, a expectativa é de que o futebol prevaleça após o caos no estado.
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