Após fechar ida à Itália, Matheus Pereira volta a treinar no Timão
Liberado na semana passada para acertar detalhes de sua transferência à Juventus, da Itália, o meio-campista Matheus Pereira se reapresentou ao Corinthians nesta quarta-feira e deu sequência aos treinamentos no CT Joaquim Grava. Isto não significa, entretanto, que a negociação tenha melado. Pelo contrário. O garoto de 18 anos seguirá a rotina de trabalhos sob o comando de Tite apenas até a abertura da janela internacional de transferências à Europa, nos últimos dias de junho. Depois disso, será enfim liberado pelo clube brasileiro para assinar contrato por cinco temporadas no futebol europeu.
Dono de quase 45% dos direitos econômicos de Matheus Pereira, o empresário e conselheiro do Corinthians, Fernando Garcia, confirma a negociação e também a permanência do garoto nas atividades do clube até a abertura da janela européia. O Corinthians manterá os 5% que detêm hoje, pensando em futuras transferências. Já os outros 55% são detidos por outros empresários, sócios do agente.
Ao receber a oferta dos italianos de cerca de 2 milhões de euros (R$ 8,1 milhões), Garcia ofereceu ao Timão a possibilidade de igualar a proposta e ficar com 42,5% dos direitos que ele possui. Neste cenário, o clube pagaria cerca de 950 mil euros e teria quase metade dos direitos econômicos do garoto. A diretoria não quis.
Hoje, Matheus Pereira está sem espaço no elenco do Corinthians. Ele teve as primeiras experiências como profissional no ano passado, quando esteve na pré-temporada e disputou um amistoso e um jogo oficial pela equipe. Em 2016, participou da Copinha e ficou marcado por desperdiçar uma das cobranças da final contra o Flamengo após um chute de cavadinha. Após o torneio, ele foi de vez para o profissional ao lado de Maycon, Claudinho e Gabriel Vasconcelos, mas também não teve espaço.
O Corinthians perdeu 95% dos direitos econômicos de Matheus Pereira em razão de dívidas com os empresários da joia. Detentor de 100% do montante até 2014, o clube fatiou os primeiros 30% como condição dos agentes na assinatura do primeiro contrato profissional. Outros 30% foram repassados no mesmo ano, em dívidas na compra de Ralf e no pagamento das comissões referentes à compra do zagueiro Cleber. Por fim, os outros 35% foram dedicados à compra de um terço dos direitos econômicos do meia Petros, já vendido ao futebol espanhol.
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