Técnico do Brasil avalia Pan de ciclismo de estrada e fala sobre convocação para Paris 2024

O Brasil tem duas vagas para as provas de ciclismo de estrada nas Olimpíadas. O País ainda não definiu quem serão seus representantes nas categorias masculina e feminina, mas o Pan-Americano da modalidade, realizado nesta semana em São José dos Campos, terá um peso importante para a convocação.

"Toda a parte técnica acredito que vai definir da melhor forma. O Pan-Americano era a última competição para a gente avaliar os atletas. Acredito que logo mais vamos ter essa definição, podendo ser atletas nossos que competem na Europa ou até atletas que competem em equipes nacionais", disse o técnico Cláudio Diegues em entrevista à Gazeta Esportiva.

No último sábado, Wellyda Rodrigues se sagrou vice-campeã da prova de resistência da elite feminina do Pan-Americano de ciclimo de estrada, ficado atrás apenas da norte-americana Lauren Stephens. Já neste domingo, na prova masculina, Kleber Ramos, mais conhecido como Bozó, foi o brasileiro mais bem colocado, cruzando a linha de chegada em oitavo lugar.

"A gente ficou feliz com o trabalho. A condição do tempo é igual pra todos, mas dentro do trabalho que a gente vem procurando, de ter um time e não só seis capitães, acredito que cada um fez sua parte. O Bozó ficou para o sprint final, entrou no top 10, acabou de passar para a gente que teve um enrosco no finalzinho, mas não prejudicou o resultado final. Como time, fizemos um bom papel, assim como nas outras categorias nos dias anteriores. Saímos satisfeitos. A medalha era o objetivo final, mas faz parte. Estamos em uma competição, temos adversários de grande nível que vieram de equipes europeias para defender seus países. A gente acha que foi um bom resultado, apesar de não ter vindo a medalha", prosseguiu Diegues.

O Pan-Americano, entretanto, não é a única competição na qual os atletas brasileiros foram avaliados. O torneio terá, sim, sua influência na decisão, mas os técnicos da Seleção Brasileira levarão em conta a performance em outras provas do calendário para fechar a convocação para Paris 2024.

"A gente acredita que é um circuito muito técnico e duro. Hoje, sinceramente, a gente não tem um atleta com essas características. Pelo fato de o Brasil ter uma vaga no masculino e uma no feminino, fica mais difícil. Mas, os atletas completando a prova e sempre no primeiro grupo com a possibilidade de medalha, esse é o nosso principal objetivo. Depois, o resultado é o dia que faz. Tem que dar tudo certo. Estar bem, dormir bem, ter comido bem e fugir de quedas e problemas mecânicos", concluiu.

Deixe seu comentário

Só para assinantes