Tite detalha variações táticas da seleção, mas diz que 'a ideia é a mesma'

A seleção brasileira enfrenta a Coreia do Sul em amistoso na quinta-feira, às 8 horas (de Brasília). Nesta quarta-feira, o técnico Tite detalhou as variações táticas da equipe nacional, mas destacou que os conceitos se mantêm.

"O sistema é basicamente o mesmo. Linha de quatro e quatro jogadores no meio de campo, com dois atacantes. Às vezes, os dois atacantes são de lado; às vezes, são centrais. Às vezes, o segundo meio-campista é um jogador mais agressivo: Paquetá contra o Uruguai; às vezes, transita: o Fred; às vezes, é um pouco mais posicional: o Bruno [Guimarães], mas que chega por trás. Eventualmente, pode ser futuramente até uma combinação entre Casemiro e Fabinho, para dar liberdade a outros. Não sei, talvez", disse o treinador em coletiva de imprensa.

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"Mas a ideia é a mesma. Ela muda por vezes onde estão os quatro jogadores de maior criação. Neymar é um criador para ter dois homens de frente: no caso, Richarlison ou Raphinha, agudos. Isso tem sido preservado na equipe. Não acredito muito em ficar mexendo excessivamente. Faz três zagueiros, dois alas... para seleção, em que não tem tempo de treinamento, é difícil", completou.

Por fim, Tite ainda falou que, para a comissão técnica, o grande desafio é aproveitar aquilo que os jogadores fazem em seus clubes. Além disso, ele também afirmou que "o mais importante não é o sistema com números específicos, mas como ele se move: com quantos chega na frente, marca e compacta."

A grande dúvida para a partida contra a Coreia está relacionada à presença de Neymar, que deixou o treino desta quarta-feira com um trauma no pé direito após dividida. Tite, por sua vez, explicou que Vinícius Júnior é a "primeira opção" para substituir o craque.