Fluminense vence o City? 'Não temos que vender ilusão', diz Mauro Cezar

Mauro Cezar Pereira analisou no Fim de Papo o duelo entre Fluminense e Manchester City na final do Mundial de Clubes, amanhã (22), às 15h. O colunista do UOL alertou para o perigo de se expor contra o time de Guardiola e afirmou que o Flu entra como zebra na decisão.

Final do Mundial: "Esse é um jogo para atuar mais fechado. Fosse outro time europeu, talvez desse para jogar assim, com a posse de bola e com o estilo do chamado Dinizismo, mas contra o City fica um pouco complicado. Muito antes de o time do Diniz desejar a pelota, os do Guardiola já faziam isso e faz isso melhor, com mais eficiência, com jogadores melhores, com uma intensidade de jogo completamente diferentes.

'Se jogar aberto, é suicídio': "Vai ter que tentar fazer um jogo sob medida e levar no 0 a 0, vai levando até onde der no 0 a 0, eu acho o melhor caminho, tentar jogar mais fechado. Se jogar sendo algo minimamente parecido com o Al Ahly, aí vai ser um suicídio, porque o Fluminense ficou numa trocação maluca com o time egípcio. Não foi uma boa atuação, foi muito aquém do que o Fluminense pode e deve apresentar. Escapou por incompetência e pelo apavoramento dos jogadores do Al Ahly, que faziam tudo direitinho, mas chegava na hora de tirar 10 os caras erraram.

'Não temos direito de vender ilusão': "É um jogo muito difícil, sempre há chance, tem zebra, Fluminense é zebra, óbvio que é. Não é leal a imprensa verdadeira ficar vendendo ilusão, é difícil, possível sempre é, tem que fazer um jogo muito perfeito e torcer para o adversário não estar numa boa jornada, de repente acontece, é uma conjunção de astros, mas é um desafio muito grande e pesado. O mais legal é a oportunidade de você jogar contra um time desse, estar frente a frente contra um time tão poderoso e treinado pelo técnico que mudou o futebol nos últimos anos, é uma chance profissional muito bacana, e se der para ganhar, ganhou. O Fluminense é o campeão da Libertadores, é o que importa. Agora, a gente não tem o direito de ficar aqui vendendo ilusão, não é o nosso papel".

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Opinião

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