No Allianz, MEC vence ASA nos pênaltis e é campeão da 'Champions' da várzea

O MEC é o novo campeão da Liga dos Campeões da Várzea. A equipe de Cidade Tiradentes venceu o ASA nos pênaltis, por 10 a 9, no Allianz Parque, e e conquistou a sétima edição da Super Copa Pioneer Netshoes.

Além do título inédito, a equipe da Zona Leste de São Paulo recebe R$ 100 mil e terá seu campo reformado pela Netshoes, patrocinadora do torneio. Já o vice tem direito a R$ 20 mil pela campanha.

Foram mais de 28 mil pessoas assistindo presencialmente à primeira partida de várzea realizada no estádio do Palmeiras. Os ingressos foram distribuídos nas comunidades dos finalistas, as duas torcidas compareceram em peso e fizeram uma festa de cores distintas na arquibancada da casa verde.

O Dia da Várzea no Allianz também contou com três shows e um jogo de abertura entre um combinado de jogadores do torneio e uma seleção de estrelas. MC Zaac, Atitude 67 e MC Liro se apresentaram, mas a grande estrela do pré-jogo foi MC Daniel, que quase marcou um golaço de falta e deu uma volta olímpica no estádio para atender aos fãs na arquibancada.

Raphael Claus apitou a final da Super Copa Pioneer. O árbitro comandou a partida um dia após ter atuado no clássico Botafogo x Flamengo, no Engenhão.

Como foi o jogo

O MEC começou dominando a partida e encurralou o ASA. A equipe da Favela Maravilha controlou as ações, envolveu o adversário com trocas de passes e triangulações e ficou mais próxima de inaugurar o placar.

Sujão marcou para o MEC no primeiro tempo, mas o gol foi anulado por impedimento. Antes, ele já havia levado perigo ao ser lançado em profundidade, mas o goleiro Buzina chegou para dividir, acertou a bola e salvou à queima-roupa.

O ASA conseguiu equilibrar no decorrer da partida e quase foi para o intervalo em vantagem. Com Guibson Oliveira, primo de Gabriel Jesus liderando o ataque, o time ficou a centímetros de marcar com uma de cabeçada de Carequinha na área, que passou rente à trave

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O duelo voltou morno para a segunda etapa. Ambos os times se neutralizaram e, cautelosos, tentavam não ceder espaço para contra-ataques enquanto tentavam tirar o zero do placar.

A intensidade diminuiu na reta final. Jogadores começaram a sentir os efeitos do cansaço e do jogo pegado e o marcador permaneceu inalterado, nos pênaltis.

O MEC teve a chance de ser campeão na quinta cobrança, mas a trave salvou o asa. No entanto, a equipe voltou a ficar em vantagem na 11ª cobrança, converteu e conquistou a taça.

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