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Renato Gaúcho descarta trabalhar no exterior e quer ter programa na TV

Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, durante jogo do Brasileirão - Maxi Franzoi/AGIF
Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, durante jogo do Brasileirão Imagem: Maxi Franzoi/AGIF

Do UOL, em São Paulo (SP)

15/05/2023 21h06

O técnico Renato Portaluppi, do Grêmio, descartou a possibilidade de trabalhar fora do Brasil e revelou que sonha em comandar um programa de televisão.

Atuar no exterior: "Já tive varias propostas para ir trabalhar no exterior, não está na minha cabeça. Sei que não vou aguentar de saudade do Brasil. Já voltei quando estava jogando, na Roma. Não vou conseguir trabalhar lá fora, ainda mais como treinador."

Interesse de fora: "Tive proposta da Arábia, Japão, EUA... Não vou me adaptar, vou sentir saudade do meu país. Até porque não preciso. Prefiro ganhar menos, trabalhando aqui, do que ganhar mais e não ser feliz. Vão ter que me aturar por mais tempo."

Programa na TV: "Um sonho que tenho, e vou realizar até porque já tive convites, é ter um programa de televisão. Agora, não, mas, no futuro, pretendo ter um programa nacional."

Luz, câmera... "Eu vou dirigir, com profissionais do lado, e vou mostrar os bastidores para muita gente da imprensa e muitos torcedores que não conhecem o mundo verdadeiro dos atletas e dos treinadores. O programa, pode ter certeza, vai ser nível [top]. E mostrar, valorizar o profissional."

O que aconteceu

O comandante gremista deu as declarações em entrevista ao programa 'Um assado para...', do canal do jornalista Duda Garbi no YouTube.

Renato Gaúcho jogou por um ano fora do país, entre 1988 e 1989, quando defendeu a Roma. Ele retornou ao Flamengo após sua passagem pelo clube italiano. Como técnico, possui apenas times brasileiros no currículo.

O treinador ainda disse que pretende trabalhar por mais alguns anos, Ele ponderou que a rotina da profissão é muito estressante e "tem que viver um pouco também".

O que mais Renato disse

Trabalhar como técnico: "Não sei [até quando], mas acho que mais um pouco. Não é nem por mercado, tenho que viver um pouco também. Para qualquer treinador, é muito estressante."

Seleção no radar: Lógico que penso em seleção brasileira. Foi por um tropeço do Andreas naquela bola [contra o Palmeiras]... Mas acho que o treinador que se garante tem que pensar em seleção. O que é pensar grande? O topo, a seleção brasileira. Se vai acontecer, bom, aí é outro departamento."

Faltou pouco? "Sinto que minha hora vai chegar. Mas não pode convocar ou não um treinador por causa de tropeço de um título que não veio, ainda mais daquela forma. Acho que é o currículo. Continuo trabalhando"