Seleção: Ricardo Gomes diz que 'não é cultura', mas abre portas para gringo
Ricardo Gomes foi convidado pela CBF para exercer o cargo de coordenador técnico interino da seleção brasileira no amistoso do próximo dia 25, contra Marrocos. É a função que Juninho Paulista exerceu até a Copa do Mundo do Qatar.
O dirigente comentou a busca da CBF pelo novo técnico da seleção em coletiva de imprensa. O plano A do presidente da entidade Ednaldo Rodrigues é o italiano Carlo Ancelotti, hoje no Real Madrid.
Não é a nacionalidade que fará a diferença, é a competência. Temos grandes treinadores brasileiros. Não é a nossa cultura, mas é a escolha do presidente. Está aberto. Independentemente da nacionalidade, vale a competência. A cobrança de vocês e da sociedade será essa. Temos grandes treinadores no mercado brasileiro. E até portugueses no Brasil. São escolhas que serão feitas."
Ricardo Gomes relembrou a própria história ao falar sobre a busca da seleção pelo novo treinador: "Eu comecei a minha carreira no PSG, não posso ser contra estrangeiros. Temos treinadores gabaritados para a escolha do presidente". O coordenador da seleção começou a carreira de técnico no Paris Saint-Germain, nos anos 90.
O coordenador interino trabalhou na Copa do Mundo do Qatar como observador técnico da comissão comandada por Tite.
Ancelotti é a prioridade
A ideia da CBF é estrear o próximo treinador da seleção em junho — a data Fifa acontece entre os dias 12 e 20 do mês. Ainda não há amistosos marcados. O plano A do presidente da CBF Ednaldo Rodrigues é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O UOL informou o interesse em dezembro. Há negociações abertas, mas sem definição. As Eliminatórias para a Copa de 2026 devem começar só em setembro.
Ramon Menezes, hoje interino, volta a ser técnico da seleção sub-20 assim que o time principal definir seu novo comandante. O desafio é a Copa do Mundo da categoria, entre maio e junho, na Indonésia.
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