São Paulo tocou no Calleri, mas artilheiro não brilhou na final da Sula

Artilheiro do São Paulo no ano, com 21 gols, Calleri entrou em campo como uma das maiores esperanças do time paulista. Jogando "em casa", já que é argentino, ele contou com o apoio de parte da família que veio para Córdoba. Mas em campo, não conseguiu fazer a diferença para levar a equipe ao título.

Em que pese o fato de todo o time não conseguir criar jogadas, Calleri ficou isolado na frente. Mesmo assim, foi do camisa 9 as melhores chances de gol do Tricolor.

No primeiro tempo chegou a driblar o goleiro Ramírez e teve tudo para empatar a partida, mas, desequilibrado, chutou para fora — a arbitragem depois marcou impedimento no lance.

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No início da etapa final, nova chance, desta vez após boa jogada de Igor Vinícius, só que o centroavante cabeceou mal e mandou a bola para fora.

Ainda conseguiu criar uma terceira chance, após ganhar da zaga e sair cara a cara com o goleiro rival. Na hora de empatar, pegou mal na bola na hora de tentar dar uma cavadinha e desperdiçou a terceira chance.

Sem conseguir ter em Luciano o parceiro que precisava, Calleri brigava sozinho contra Schunke, Segovia e Carabajal, os seguros defensores do Del Valle. Quando conseguiu ganhar da zaga, parou no arqueiro Ramírez. Tentou e lutou até o fim, tentando provar que o canto da torcida que diz "toca no Calleri que é gol" estava correto. Mas parecia que não era dia dele.

Nervoso, ainda conseguiu ser expulso no final do jogo, colocando um ponto final em uma jornada desastrosa. Agora, terá de levantar a cabeça e ajudar o time no Campeonato Brasileiro, torneio que resta na temporada. Ele sabe que seus gols serão fundamentais para levar o São Paulo a uma posição melhor na tabela de classificação.