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Palmeiras avalia elenco e detecta lacunas que vão além da falta de um 9

Diego Iwata Lima

Do UOL, em São Paulo

19/04/2022 04h00

Passados três meses da temporada 2022, o Palmeiras hoje avalia que há lacunas em seu grupo de jogadores que vão além da questão da ausência de um centroavante para, enfim, ostentar a camisa 9. O clube detectou que também precisa de um meia de criação e vai trabalhar para suprir a carência do setor para a próxima janela de transferências, em julho.

Raphael Veiga é hoje um jogador sem suplentes. Gustavo Scarpa até pode ser usado no setor central, mas seria uma adaptação, já que a maior qualidade de seu jogo aparece pelos lados do campo, uma vez que sua principal arma são cruzamentos.

Além disso, fazer de Scarpa uma opção para jogar centralizado faria com que ele e Veiga tivessem de ser poupados e utilizados de modo intercalado. Hoje, ambos fazem parte do time ideal do técnico Abel Ferreira.

O colombiano Eduard Atuesta, que se definiu como um "8" quando chegou, não tem rendido muito nem mesmo na posição que considera ser a sua. Desse modo, fica complicado também pensar em adaptá-lo na faixa central, como um camisa 10.

Jhonatan, 19, meia do sub-20, foi relacionado para alguns jogos do Paulistão por Abel, mas ainda não entrou em campo pelo time profissional e parece não estar no ponto desejado pela comissão técnica alviverde.

Elenco está enxuto

O Palmeiras conta hoje com 25 jogadores no elenco, sendo três deles goleiros e o atacante Deyverson que não vem mais sendo relacionado, já que não fica no clube depois de julho, quando se encerra seu contrato atual. De modo que o número real é 24.

Convocar para os jogos atletas do sub-20, como Pedro Bicalho, Giovani, Garcia, Vanderlan e Jonathan, têm sido uma constante, embora estes jovens não estejam sendo usados com frequência.

O número de jogadores considerado ideal por Abel para trabalhar é 28. Mas na atual fase de mais amenidade que vive com a diretoria desde sua renovação contratual até o fim de 2024. o português tem se queixado menos dos buracos no grupo.

Em entrevista coletiva após a derrota contra o Ceará, na estreia no Brasileirão, em 10 de abril, o treinador declarou que considera que o elenco tem um número adequado, e que o problema é o calendário complicado.

A questão é que o calendário não pode mais ser alterado, contrário do elenco.

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