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Técnico interino diz que usou legado de Medina e energia de adeus de D'Ale

Pedro H. Tesch/Pedro H. Tesch/AGIF
Imagem: Pedro H. Tesch/Pedro H. Tesch/AGIF

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

17/04/2022 22h10

O Internacional venceu o Fortaleza, pelo placar de 2 a 1, e com uma pitada do que Alexander Medina deixou no estádio Beira-Rio antes de ser demitido. Outra quantia da receita para o triunfo na segunda rodada do Campeonato Brasileiro veio de D'Alessandro. Da energia da despedida do argentino dos gramados. Foi isso que disse Cauan de Almeida, treinador interino do time gaúcho.

A vitória colorada foi obtida aos 45 minutos do segundo tempo. Yago Pikachu abriu o placar de pênalti, D'Alessandro empatou logo depois e Alexandre Alemão fez 2 a 1 no fim. D'Alessandro foi protagonista pela aposentadoria.

Aos 41 anos, o meia foi titular pela terceira vez na temporada e se tornou decisivo no placar ao arrancar empate segundos antes do intervalo do jogo em Porto Alegre. Na metade do segundo tempo, o camisa 10 foi substituído e se emocionou com a despedida dos gramados. O fato de D'Alessandro estar nas últimas horas da carreira também pesou na montagem do time, além das ausências de Edenilson e Taison.

"A escalação do D'Alessandro passou por dois fatores. Primeiro, fator técnico. Com a ausência do Taison, ele foi armador. A gente tentou resgatar esse momento dele para fazer combinações com o Bustos. E também pelo aspecto emocional. A equipe precisava aproveitar essa energia do estádio, a energia que ele ia criar no ambiente. A gente precisava disso para se impor", disse Cauan de Almeida, auxiliar técnico permanente do Inter e treinador interino do clube.

De Almeida também falou sobre o time em si. No primeiro jogo após a saída de Alexander Medina, contratado em janeiro e demitido depois do empate com o Guaireña-PAR, pela Copa Sul-Americana.

"Uma das coisas bem fomentada e fala na preleção, no treino, é que a gente ia aproveitar muito o legado da comissão anterior. Muito. Eles fizeram um trabalho de preparação física e de agressividade, mentalmente falando, muito forte. Muito forte. É um legado construído que soubemos aproveitar. Taticamente fizemos alterações, mas mantivemos a postura de ser agressivo, não desistir em tempo algum. Isso foi bem trabalhado pela comissão técnica do Medina. O time do Fortaleza é muito bem treinado, então tínhamos que ser agressivos", comentou o treinador.

O Internacional, agora, volta a campo contra o Fluminense na terceira rodada do Brasileirão. Sem D'Alessandro e provavelmente com novo treinador. Mano Menezes é o favorito para o cargo e tem reunião agendada com a diretoria colorada nas próximas horas.