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Grêmio: Felipão vê Campaz "muito novinho" e mantém reforço fora do time

Lucas Uebel/Grêmio
Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

16/09/2021 13h01

Jaminton Campaz chegou ao Grêmio no final de agosto, estreou de maneira relâmpago, foi titular no jogo seguinte e não jogou mais. No banco de reservas durante os duelos com Ceará e Flamengo, o meia-atacante virou assunto popular nas redes sociais. Para Luiz Felipe Scolari, a ausência do colombiano nos últimos dias é simples e se explica com uma palavra: adaptação.

O nome do meia-atacante, ex-Deportes Tolima-COL, bomba na internet por ser o reforço mais caro da história do Grêmio. O clube gaúcho pagou o equivalente a R$ 21 milhões.

Campaz estreou pelo Grêmio contra o Flamengo, no jogo de ida da Copa do Brasil, em Porto Alegre. Herdeiro da camisa 7, o meia-atacante na reta final da partida que terminou com placar de 4 a 0. Três dias depois, o jogador foi titular diante do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. E deu.

Diante do Ceará, Campaz era cotado para começar o jogo. Não começou e sequer foi a campo no segundo tempo. Contra o Flamengo, havia expectativa dentro do próprio clube para que o meia-atacante ganhasse alguns minutos. Nem que fosse na etapa final. Também não aconteceu.

"(Ele é uma) Peça importante e que tem 21 anos. Ainda é muito novinho e ainda tem que se adaptar a uma série de coisas, se adaptar ao Grêmio. A forma de jogar e uma situação que o Grêmio precisa jogar agora. Que ele possa introduzir algumas coisas na marcação, que são essenciais nesse momento para o Grêmio. Que estamos mostrando o caminho a ele. Vamos usando de acordo com aquilo que pretendemos de acordo com os jogos que temos pela frente. Se ele não jogar uma, duas ou tres, não tem problema. Ele não é contratado apenas para jogar esse campeonato. Iniciamos uma reformulação de elenco neste ano para tres, quatro, cinco, seis… Quem sabe 10 anos. A gente vai com calma", disse Felipão.

O Grêmio volta a campo contra o Flamengo, no domingo (19), de novo no Maracanã. Campaz vai ao Rio de Janeiro de novo, mas já com dose bem menor de expectativa por minutos em campo.