Em folga após queda na Libertadores, Flu não se reuniu por saída de Roger

A forte pressão externa sobre Roger Machado só aumentou após a eliminação do Fluminense na Libertadores. Depois de passar a noite viajando de volta do Equador, a expectativa era sobre a definição da situação do técnico. A reunião de praxe do futebol, entretanto, não estava programada para esta sexta (20), e não aconteceu.

Além da folga a elenco e funcionários nesta sexta, parte do departamento de futebol também esteve no enterro de um parente de um familiar de um funcionário do futebol. Por isso, também, a indefinição sobre Roger segue.

Internamente, o clube considera que a pressão externa não afeta o planejamento para a semana, e a diretoria, embora pressionada, não alterará o cronograma para tomar qualquer decisão no dia seguinte à queda na Libertadores.

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Se costumam se encontrar toda semana para discutir planejamento da pasta e também pautas imperativas, o presidente Mário Bittencourt e o diretor Paulo Angioni, além de outras pessoas, desta vez, não estiveram juntos no dia seguinte ao jogo. Ainda assim, não há definição sobre o futuro do treinador, que tampouco recebeu qualquer sinal de que segue no cargo. Ninguém da diretoria se comunicou com o técnico.

A cúpula de futebol manteve o silêncio nesta sexta-feira (20). Nas redes sociais, Roger Machado chegou a ser o assunto mais comentado do Twitter no país, à tarde. Diferente do veiculado pela imprensa, entretanto, não houve qualquer encontro entre os dirigentes, que estiveram juntos em Guayaquil e no voo de volta para o Rio de Janeiro.

O reencontro deve ser amanhã (21). O treino de sábado foi remarcado das 10h para as 15h, e será comandado por Roger, que a princípio, segue no cargo. Sem saber se estará à beira do campo, o treinador deve iniciar a preparação para o jogo contra o Atlético-MG, na segunda (23), às 20h, pelo Brasileirão. O confronto é o prenúncio das quartas de final da Copa do Brasil, onde os tricolores também enfrentam o Galo.