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OPINIÃO

Trajano: Quem tem a perder no clássico com o Corinthians é o Palmeiras

Do UOL, em São Paulo

10/06/2021 12h17

Eliminados na terceira fase da Copa do Brasil, os rivais Palmeiras e Corinthians se enfrentam no sábado pelo Campeonato Brasileiro, no primeiro clássico dos dois na competição, com o time alvinegro ainda tentando se ajustar com o comando do técnico Sylvinho, enquanto o alviverde vem em um momento de críticas ao trabalho de Abel Ferreira, campeão da Copa do Brasil e da Libertadores na última temporada.

Em sua participação no UOL News Esporte, José Trajano analisa a situação dos dois para o clássico e vê o Palmeiras com mais a perder, até pela forma como foi eliminado pelo CRB na Copa do Brasil, enquanto do Corinthians já não se esperava tanto depois da derrota no primeiro jogo com o Atlético-GO.

"Quem tem a perder nesse clássico é o Palmeiras, porque do Corinthians a gente não espera muita coisa. Se melhorar um pouquinho, legal, melhorou um pouquinho. O Palmeiras não, o Palmeiras vem de uma enorme decepção. A não classificação do Corinthians já era esperada depois do primeiro jogo, 2 a 0 aqui. Não conseguiu reverter. Agora, o Palmeiras não, o Palmeiras foi eliminado mais uma vez na disputa de pênaltis, jogando em casa, para um time muito inferior", diz Trajano.

"Se o Palmeiras não ganha do Corinthians, a situação se complica, o bololô lá no Palmeiras, não sei se o Abel pega a mala e vai embora, a torcida já está pichando o muro. O pessoal se habituou a ganhar e de repente está se habituando a perder muito rapidamente, a coisa está se transformando muito rapidamente", completa.

O jornalista também critica a postura de Sylvinho em uma preleção divulgada nas redes sociais após o jogo no qual o time venceu o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro, e aponta o técnico como um mau ator.

"Eu fiquei muito mal impressionado, mas pessimamente impressionado com o vídeo que circula na internet com a preleção do Sylvinho. Olha, é um negócio dantesco, absurdo, ele parece um mau ator. Ele tenta interpretar, faz gestos, se ajoelha. Olha, não sei não. Ele durou 12 jogos lá no Lyon, dirigido por um amigo dele, o Juninho Pernambucano. Se continuar com esse gestual teatral, não sei onde vai", conclui.