Utilizando uma equipe alternativa, o Athletico ficou no empate por 1 a 1 diante do Cascavel no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paranaense, na Arena da Baixada. Os dois gols da partida saíram nos acréscimos da segunda etapa na Arena da Baixada: Erick, após cobrança de falta de Jadson, marcou para os donos de casa, e Robinho, de pênalti, deixou tudo igual para os visitantes, no finalzinho.

Depois de um hiato de dois meses e meio, o Athletico volta a disputar o Campeonato Paranaense. Na partida de ida da semifinal, o time recebe o Cascavel nesta quarta-feira (1º), às 15h20, na Arena da Baixada.

Um decreto municipal publicado pela Prefeitura de Curitiba pode impedir a realização do clássico entre Athletico e Paraná no próximo fim de semana, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense. O documento oficializa a permanência da cidade na bandeira laranja do plano de combate à covid-19, fase que impede a realização de eventos esportivos aos finais de semana.

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou novamente o Cascavel Clube Recreativo e puniu a equipe por 720 dias, além de aplicar multa de 200 mil reais por falsificação de testes de covid-19. Além do clube, dirigentes, funcionários e atletas também foram suspensos e multados.

Não bastasse a polêmica com a arbitragem de Paraná x Athletico, na Vila Capanema, o clássico ganhou outro capítulo cômico - se não fosse trágico - antes do apito inicial. Os assistentes Luiz de Souza Rene e Felipe Gustavo Schmidt esqueceram suas banderinhas, e precisaram pedir o equipamento emprestado para trabalhar na partida.

O Exame Laboratório Clínico, de União da Vitória, no Paraná, ampliou a versão divulgada ontem (22) pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) e disse que o Cascavel CR falsificou 14 testes de covid-19 antes do jogo contra o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, pelo Estadual.

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) afastou os atletas Enzzo, Castro, Gabriel Oliveira e Lapa, do Cascavel, após a suspeita de uma tentativa de falsificação do exame RT-PCR, feito para detecção da covid-19.

Os clubes tratados como empresa no Brasil têm encontrado mais facilidade para superar os problemas financeiros em meio à pandemia do novo coronavírus. O UOL Esporte conversou com diretores de diferentes divisões e cidades para explicar como eles têm se organizado durante a recessão econômica por causa da covid-19, que traz limitações ao futebol desde maço de 2020.

O Paraná usou as redes sociais para exaltar um clique do fotógrafo do clube, Rui Santos, mas o que chamou atenção da web foi o estado do gramado no centro de treinamento Ninho da Gralha.

Devido ao lockdown na capital paranaense e região metropolitano, o Campeonato Paranaense fica em situação crítica, o que faz o Paraná Clube, um dos clubes grandes do estado, pedir a paralisação do torneio. Em conversa com a imprensa, Moisés Von Ahn, executivo de futebol do clube, explicou a sua situação e falou do desequilíbrio que pode gerar no torneio. "A gente só lamenta porque, hoje, o Paraná Clube (é o único) que está sem trabalhar de forma presencial. Os demais clubes estão treinando, estão jogando, né? Ao nosso ver, seria o ideal parar para todos e, quando retornar, retornar para todos, para gerar um igualdade em termos técnicos e em termos de competição para todas as equipes", falou Moisés. Vale lembrar, que até o momento, o Paraná disputou duas partidas do estadual e obteve o desempenho de uma vitória e uma derrota.

O narrador Gustavo Villani, do Grupo Globo, detonou a manutenção das partidas de futebol em meia à pandemia, via Instagram. Ele recordou o fato de clubes viajarem longas distâncias pelo país na Copa do Brasil, além de ironizar a decisão da Federação Paulista de Futebol de buscar jogar em outras regiões para fugir das medidas restritivas contra a Covid-19 em São Paulo. Ele sugeriu que os clubes joguem na lua.