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ANÁLISE

Trajano: "Que a derrota sirva de alerta para o Palmeiras"

Do UOL, em São Paulo

15/04/2021 01h46

Mais uma vez, o Palmeiras viu uma taça escapar após uma disputa de pênaltis. Nesta quarta-feira (14), o Defensa y Justicia conquistou a Recopa Sul-Americana ao bater o time alviverde nas penalidades, após vencer por 2 a 1 no tempo normal. Após um bom jogo contra o Flamengo, na decisão da Supercopa do Brasil, o time paulista fez uma apresentação sem tanto brilho contra os rivais argentinos.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Isabela Ayami, Renato Maurício Prado, José Trajano e Danilo Lavieri - a decisão no estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi analisada. Na opinião dos colunistas do UOL, o Palmeiras não correspondeu às expectativas nos dois duelos contra o Defensa y Justicia.

"O time entrou como favorito por ter vencido fora. Houve o desgaste pelo jogo com o Flamengo, mas a verdade é que perdeu. Até chegar nos pênaltis, tinha mais time, com condições de ter vencido. O Defensa y Justicia é um bom time com quem o Palmeiras vai cruzar no mesmo grupo da Libertadores. Que a derrota sirva de alerta", comentou Trajano.

Renato também considerou a atuação do Palmeiras abaixo do que esperava. "Eu me decepcionei muito com atuação do Palmeiras. Contra o Flamengo fez uma belíssima partida. Perdeu nos pênaltis, mas poderia ter ganhado no tempo normal. Achei que atropelava o Defensa y Justicia. Fez 1 a 0, perdeu algumas chances e começou a tomar um calor pela lateral com o Viña. O Abel Ferreira até tentou colocar a garotada, mas a coisa começou a desandar muito cedo", analisou

Para Lavieri, até mesmo destaques do time em outras partidas não tiveram uma atuação tão destacada em Brasília. "Até o Weverton estava meio inseguro. O único destaque positivo foi o Rony, que correu os 120 minutos, foi muito guerreiro e incomodou a defesa adversária. O time ficou nervoso além do que precisava", apontou o colunista.

Na visão de Renato, a derrota para o Flamengo na decisão da Supercopa do Brasil, no último domingo, teve reflexos na forma como o Palmeiras entrou em campo nesta quarta. "A perda da Supercopa deu para esse jogo da Recopa uma carga psicológica maior. O Palmeiras entrou mais nervoso, pilhado, e usou mais garotos", finalizou.