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Petraglia: Morro García chegou ao Athletico com sentença de uso de cocaína

Morro García (Athletico) - FRANKLIN DE FREITAS/AE/AE
Morro García (Athletico) Imagem: FRANKLIN DE FREITAS/AE/AE

Do UOL, em São Paulo

06/02/2021 14h24

O atual presidente do Conselho Deliberativo do Athletico Paranaense, Mario Celso Petraglia, escreveu nas redes sociais que o atacante uruguaio Morro García, encontrado morto hoje na Argentina, chegou ao clube em 2011 com uma lesão no pé e "com sentença de uso de cocaína".

"A mais cara contratação da história do CAP veio com sentença de uso de cocaína e lesão irrecuperável no pé! Rescindimos com o atleta sem custo, não pagamos os 50% faltantes da compra em euros, devolvemos os direitos econômicos e recebemos de volta US$ 1 milhão em caixa!", escreveu no Twitter.

tuíte - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Após ser criticado pelos comentários, Petraglia afirmou que as mensagens são para registrar "o mal que seus autores fizeram para nosso clube" e, por fim, lamentou o "final triste desse menino que sempre foi problemático". Pouco depois, Petraglia apagou os tuítes.

"Vendido o El Morro receberíamos mais US$ 1 milhão, não tinha talento nem mercado! A imprensa amiga daquela gestão jamais tocou nesse assunto! Cobram contratações nossas de pequenos valores que não deram certo! Sentimos muito o final triste desse menino que sempre foi problemático!", acrescentou.

"Querem enterrar junto com o atleta que nada teve a ver com os valores pagos e a pagar US$ 10 milhões, entre comissões de 42%, direitos econômicos e salários!"

O uruguaio Santiago García, conhecido pelo apelido de Morro García, foi encontrado morto a manhã de hoje na Argentina. O jogador do Godoy Cruz teve uma rápida passagem pelo futebol brasileiro no Athletico Paranaense.

O atacante tinha 30 anos e chegou a ser a contratação mais cara do time brasileiro, que pagou R$ 7 milhões ao Nacional, do Uruguai.

Segundo informações da imprensa argentina, Morro García passava por tratamento psiquiátrico e estava com depressão. A polícia trata o caso como suicídio