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Brusque acusa dirigente do Vila Nova de chamar seu jogador de "macaco"

Jefferson Renan, atacante do Brusque - Divulgação/Site oficial do Brusque
Jefferson Renan, atacante do Brusque Imagem: Divulgação/Site oficial do Brusque

Do UOL, em São Paulo

02/01/2021 21h18

O Brusque acusou um dos dirigentes do Vila Nova de praticar ato racista contra um de seus jogadores durante partida válida pela Série C do Campeonato Brasileiro, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO), realizada na tarde de hoje. Dentro de campo, o Brusque venceu o Vila Nova por 3 a 0.

De acordo com o clube catarinense, que publicou mensagem nas redes sociais, o dirigente —que não teve o nome revelado— chamou Jefferson Renan de "macaco". O episódio teria ocorrido no segundo tempo.

"Caso isolado! Um dirigente do Vila Nova chamou o atleta Jefferson Renan, de 'macaco', se referindo a cor do atleta", escreveu a equipe, no Twitter.

Em nota, o Vila Nova explicou que a assessora de imprensa do Brusque chegou a acionar a Polícia Militar alegando que um membro do clube goiano teria proferido "palavras injuriosas de cunho racista" contra Renan, mas que, ao término da partida, o próprio atleta negou o ocorrido e não confirmou a acusação.

"O Vila Nova Futebol Clube repudia todos os tipos de atos preconceituosos em qualquer forma de manifestação. O clube reafirma frequentemente, com ações práticas, o combate ao racismo, como no seu terceiro uniforme 'Manto Do Povo' estampado com a frase Vidas Negras Importam, reforçando seu histórico de luta popular, inclusão social e respeito."

Nota do Vila Nova

No segundo tempo da 4ª rodada da 2ª fase da Série C 2020, em partida entre Vila Nova e Brusque no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia, a assessora de imprensa do clube visitante acionou a polícia alegando que um membro da diretoria vilanovense teria proferido palavras injuriosas de cunho racista em desfavor do atleta Jefferson Renan, camisa 20 do time catarinense.

Ao término da partida, o próprio atleta, ao ser consultado pela Polícia Militar, negou o ocorrido e não confirmou a acusação. Vale ressaltar que a denunciante não apresentou prova e a situação está sendo apurada pelas autoridades. Cumpre frisar que ninguém ao redor aduziu ter ouvido qualquer ofensa proferida.

O Vila Nova Futebol Clube repudia todos os tipos de atos preconceituosos em qualquer forma de manifestação. O clube reafirma frequentemente, com ações práticas, o combate ao racismo, como no seu terceiro uniforme "Manto Do Povo" estampado com a frase Vidas Negras Importam, reforçando seu histórico de luta popular, inclusão social e respeito.

A instituição se coloca à disposição para esclarecimentos e acompanhará de perto as apurações do caso.