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Chapa 3 tem candidatura impugnada em eleição para presidência do Inter

Inter tem eleição com chapa impugnada marcada para próxima terça-feira - Liamara Polli-Pool/Getty Images
Inter tem eleição com chapa impugnada marcada para próxima terça-feira Imagem: Liamara Polli-Pool/Getty Images

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

10/12/2020 17h31Atualizada em 10/12/2020 18h10

A candidatura da Chapa 3 (Reage Inter) foi impugnada. Por decisão da Comissão Eleitoral do Inter, hoje (10), a chapa cujo candidato a presidente é José Aquino Flôres de Camargo está impedida de concorrer em razão do suposto vazamento e uso ilegal de dados sigilosos de sócios do clube para campanha eleitoral.

A votação entre os membros da Comissão Eleitoral acabou com quatro votos pela impugnação e dois contra, em recurso. No parecer inicial, o presidente da Comissão, Lauro Dorneles, havia rejeitado o pedido.

Segundo a presidente do Conselho Deliberativo do Internacional, Lenize Doval, não cabe a apresentação de recurso contra a decisão no âmbito do clube.

"Sou alvo de uma armadilha muito bem orquestrada e que vai ser demonstrada", disse o candidato Aquino à Gaúcha ZH. "É um golpe contra os interesses do Internacional", completou.

O que pode ser alternativa é que a Chapa 3 procure seus direitos na Justiça Comum. Neste caso, porém, precisaria agir rapidamente, pois o pleito está marcado para a próxima terça-feira (15). Imediatamente seria necessário procurar uma liminar, na avaliação do candidato.

Aquino confirmou que a Justiça Comum pode ser procurada. "E vou fazer o que tiver que ser feito para resgatar minha dignidade e do Internacional. O Inter não pode ser assaltado por oportunistas", acrescentou. "Não existe fundamento, membros da Comissão Eleitoral foram trocados pela presidência em exercício. Eu gostaria que isso ficasse claro", opinou.

A tendência é que, ainda assim, seja realizada uma eleição, mesmo que apenas a Chapa 5, cujo candidato à presidência é Alessandro Barcellos, esteja concorrendo.

A Chapa 3 fica, também, impugnada na eleição para renovação de 150 cadeiras no Conselho Deliberativo.

A razão para isso foi o suposto vazamento de dados de associados e suposta utilização deles para campanha da Chapa. Dois apoiadores do movimento ainda responderão à Comissão de Ética no Conselho Deliberativo do clube.

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