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'Sensação única', diz Júlio César sobre pênaltis contra Chile na Copa

O ex-goleiro Júlio César  - Michael Regan/Fifa/Getty Images
O ex-goleiro Júlio César Imagem: Michael Regan/Fifa/Getty Images

Colaboração para o UOL

26/10/2020 21h58

No último "Caioba Game Show", Júlio César, ex-goleiro da seleção brasileira, falou um pouco sobre a sua trajetória dentro do futebol, além de citar momentos marcantes em sua carreira.

"A gente sempre sonha em se torna jogador profissional. Ganhar nosso dinheiro, poder ajudar a família, poder fazer nosso pé de meia. Com certeza eu acho que papai do céu me deu muito mais do que eu imaginava para mim. Então assim, realmente foram 22 anos aí de muitas conquistas. Altos e baixos na carreira, normal na carreira de uma atleta, mas eu me orgulho bastante viu, Caio?", disse.

"Muito mesmo! Por tudo aquilo que eu consegui fazer no mundo do futebol. Não tenho que reclamar de nada. Tem sempre que tirar alguma coisa de aprendizado pra gente plantar no nosso dia a dia, porque a gente vai amadurecendo, a cabeça vai mudando, são novos desafios. Eu uso uma palavra que o Roger usa bastante, que a gente tem que se reinventar depois do futebol. Então assim, foi realmente brilhante, cara, tudo aquilo que eu vivi como jogador de futebol", continuou.

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a seleção brasileira enfrentou o Chile pelas oitavas de final e se classificou com duas defesas de pênaltis de Júlio César. O goleiro falou sobre a sensação na disputa eliminatória e citou Taffarel.

"Eu acho que é um momento em que o Brasil todo tava congelado, digamos assim. Que é o momento ápice pro goleiro. Então você poder efetuar duas defesas em uma disputa de pênaltis e ajudar a seleção brasileira passar pra umas quartas de final de Copa do Mundo, jogando pelo país, realmente é uma sensação única, muita emoção. É difícil até descrever aqui pra vocês, mas vira e mexe, quando bate uma saudade com certeza", afirmou.

"Com esse acesso às redes sociais, eu vejo imagens desse jogo, relembro pra matar a saudade. Mas eu lembro que foi incrível. Primeiro a situação do alívio, e você poder ser o protagonista numa partida como essa, é sensacional porque me vinha muito na cabeça, na minha memória, as imagens do Taffarel. Eu era apenas um torcedor da seleção brasileira e me vi muito ali naquele momento, no momento do Taffarel, e realmente comecei a ajudar a seleção brasileira passar numa disputa de pênaltis. Vou dizer pra vocês que me sinto Superman, né, cara? Mas você se sente grandão, foi muito bacana aquele dia", completou.