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Flamengo esfria busca por Guga após pedida do Atlético-MG de R$ 31 milhões

Guga, lateral direito do Atlético-MG, não deve se transferir para o Flamengo no mercado da bola - Bruno Cantini/Atlético-MG
Guga, lateral direito do Atlético-MG, não deve se transferir para o Flamengo no mercado da bola Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Léo Burlá e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro

11/09/2020 04h00

A negociação para Guga deixar o Atlético-MG e se transferir para o Flamengo esfriou nos últimos dias. A chegada de Isla ao Ninho do Urubu, a ascensão de Matheuzinho e a pedida de 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,4 milhões na cotação atual) travaram as tratativas entre as partes.

O clube carioca mantinha conversas com os parceiros do Galo na aquisição do jogador, em janeiro do ano passado. Um fundo de investimentos que envolve o Banco BMG e a família Menin foi o responsável por financiar o negócio com o Avaí, avaliado em R$ 7,5 milhões. No entanto, a pedida financeira atual do grupo e do clube supera o que o Fla havia programado para gastar com um novo lateral direito.

Além disso, Isla foi contratado no mercado da bola e tem se destacado sob a batuta de Domènec Torrent. O jovem Matheuzinho também surge como um nome promissor no elenco comandado pelo catalão. A soma dos três fatores deixou o negócio mais distante de um desfecho positivo.

O Galo já havia autorizado a conversa direta do Flamengo com os seus parceiros e aguardava uma proposta com os números exigidos para finalizar as tratativas. Entretanto, diante do impasse, mantém o atleta no grupo de Jorge Sampaoli.

Guga já disputou seis jogos pelo Atlético no Brasileirão 2020. Se o lateral direito entrar em campo contra o Red Bull Bragantino, domingo (13), ele não poderá se transferir para outro clube da elite do futebol nacional. A única alternativa seria um time do exterior.

O lateral atleticano tem vínculo com o time mineiro até 31 de dezembro de 2023. O jogador chegou ao clube em janeiro passado. Os mineiros detêm 75% dos direitos econômicos. O restante pertence ao Avaí.