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Inter prevê mais dinheiro com marca e sonha com 150 mil sócios em 2020

Ricardo Duarte/Inter
Imagem: Ricardo Duarte/Inter

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

29/12/2019 04h00

O orçamento do Internacional para 2020 prevê R$ 95 milhões com venda de jogadores e controle de gastos em quase todas as principais rubricas. Apenas dois de nove itens do campo de receitas preveem números melhores: a licença da marca e arrecadação social. O argumento é um plano de negócios arrojado para licenciamentos e o sonho de chegar a 150 mil sócios.

De acordo com a planta orçamentária divulgada pelo Inter, a arrecadação social deverá pular de R$ 82,3 milhões para R$ 89,9 milhões no próximo ano.

O cálculo se baseia no plano de sócios atual, que busca engajar mais torcedores. Também considera a disputa da Libertadores e o atrativo aos associados na compra de ingressos. Mas também engloba uma correção no valor das mensalidades - quantia que deve oscilar entre 3% e 4% ao longo da próxima temporada. Ainda com data de aplicação a ser definida.

E, como plano de fundo, a meta ousada de bater ao longo de 2020 um novo recorde de sócios em dia: 150 mil. Atualmente, o quadro social beira 130 mil - segundo dados do clube.

Na área de licenciamento de marca, o salto estimado é de R$ 3,9 milhões para R$ 9,6 milhões. Tudo na esteira de um plano comercial que aumentará a linha de produtos licenciados e também irá renegociar acordos atuais.

O entendimento do clube é que o segmento vinha sendo pouco aproveitado e tem margem para melhoria significativa.

O Internacional planeja ter R$ 397,3 milhões em receita bruta de atividades e, ainda assim, calcula déficit de R$ 13,6 milhões na próxima temporada. Para efeito de comparação, o clube orçou R$ 436,2 milhões em 2019.