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Mano explica desfalques do Palmeiras e projeta dérbi: "é diferente"

Do UOL, em São Paulo

07/11/2019 00h54

Mano Menezes explicou que o risco de lesão e desgaste de seus atletas foi o fator preponderante para poupar seis atletas no jogo da última quarta-feira (6) contra o Vasco, na vitória por 2 a 1. O comandante do Palmeiras admitiu que a proximidade da partida contra o Corinthians influenciou na sua decisão.

O Alviverde nem levou Weverton, Vitor Hugo, Marcos Rocha, Diogo Barbosa, Bruno Henrique e Gustavo Scarpa ao Rio de Janeiro. Felipe Melo, suspenso, também ficou fora. Além disso, Dudu ficou no banco de reservas.

"A gente vem de um conjunto de jogos que mostrou que era importante a equipe entrar em uma condição física boa. Nós fizemos um jogo forte contra o São Paulo e pouco depois pegamos o Ceará e ficamos muito aquém no segundo tempo. Para essa semana isso se repetiria. Jogaríamos contra o Corinthians no sábado e isso, para a gente, seria ruim. Em um jogo ou no outro. Fiz isso para que a gente ficasse muito concentrado, focado no Vasco, sem pensar no Corinthians, que é um jogo diferente. A gente optou por escalar jogadores diferentes e manter esse nível de concentração que é exigido para todos os jogos no Brasileirão. A opção foi nessa linha", afirmou o comandante.

"Nós confiamos muito nos jogadores que temos. Eles já fizeram jogos dessa envergadura no ano passado e mostraram que são capazes. Não estava usando isso tanto agora porque estamos em um só campeonato, mas tivemos essa condição e eles confirmaram que a gente pode esperar deles", completou.

Agora a cinco pontos do Flamengo, o Alviverde ficará em frente à televisão nesta quinta-feira, a partir das 20h, para torcer pelo Botafogo. Mano disse que o sonho do bicampeonato ainda está vivo, mas que o importante é fazer o seu trabalho de forma correta.

O comandante disse entender as reclamações do Vasco contra a arbitragem de Rafael Traci e do VAR liderado por Heber Roberto Lopes.

"O discurso é simples e claro. A gente tem que jogar o nosso campeonato. Sempre são decisões no limite. Eu me coloco do outro lado e entendo. Quando me sinto prejudicado, eu reclamo e respeito a opinião dos outros mesmo que diferente. Olhei dois lances no vestiário. O nosso gol é no limite e eles têm mais recursos para analisar. No jogo passado (contra o Ceará), jurávamos que não tinha sido pênalti do Vitor Hugo e hoje o presidente (Maurício Galiotte) chegou e foi olhar as imagens da comissão e disse que acha que foi. Talvez o lance seja analisado aí. O Luiz Adriano ocupou o espaço, você bota o pé para ocupar, há o chute do jogador do Vasco e você fica na dúvida se colocou pouco depois ou antes. Essa é a discussão do lance. É muito fino", analisou.

"Por isso, vamos esperar essas imagens que talvez sejam melhores para entender a decisão que eles tomaram. O outro lance foi o do Dudu, lance claríssimo de ataque, ele já tinha passado pelo defensor do Vasco e era claro para cartão vermelho. O árbitro achou um jogador lá do lado que um atleta poderia chegar daqui a cinco minutos para cobertura. E então acho que isso seria um lance de cartão. Ele tem boas oportunidades para vencer", finalizou.

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