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Ceni aceita parcelar rescisão com o Cruzeiro e negocia juros por atrasos

Rogério Ceni comandou o Cruzeiro por pouco tempo. Ele retornou ao Fortaleza no fim de semana - Dudu Macedo/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Rogério Ceni comandou o Cruzeiro por pouco tempo. Ele retornou ao Fortaleza no fim de semana Imagem: Dudu Macedo/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

30/09/2019 18h54

O Cruzeiro propôs parcelar a multa rescisória de Rogério Ceni, avaliada em R$ 2 milhões, em 12 vezes. O técnico aceitou o pedido dos mineiros. No entanto, negocia os moldes para evitar um eventual calote do ex-clube.

A informação sobre o pedido de parcelamento do Cruzeiro foi divulgada inicialmente pelo blog da jornalista Gabriela Moreira e confirmada pelo UOL.

A proposta da diretoria cruzeirense é parcelar a rescisão e pagá-la a partir de janeiro de 2020 em 12 prestações idênticas de R$ 167 mil. O técnico aceitou receber desta forma e até o início do pagamento no próximo ano. No entanto, quer se resguardar em relação a eventuais atrasos e até calotes.

Rogério Ceni pede que o clube pague juros e multa em caso de não cumprimento das datas. A diretoria, porém, não aceita desta forma e quer manter o valor, mesmo sem cumprir à risca os prazos estabelecidos no distrato.

O histórico recente da equipe é o que deixa o técnico temeroso sobre a situação. Há atrasos salariais recorrentes na atual temporada. Alguns jogadores nem sequer receberam direitos de imagem com a atual gestão.

Rogério Ceni foi demitido do Cruzeiro na última quinta-feira (26) após o empate por 0 a 0 com o Ceará, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. A saída do treinador foi motivada por problemas com alguns líderes do elenco, como Thiago Neves, Edilson e Robinho.

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