Topo

Palmeiras

Sem jogar há 41 dias, Borja perde espaço e vive incerteza no Palmeiras

Último jogo de Borja pelo Palmeiras foi em 23 de março, contra o Novorizontino - Thiago Calil/AGIF
Último jogo de Borja pelo Palmeiras foi em 23 de março, contra o Novorizontino Imagem: Thiago Calil/AGIF

Danilo Lavieri e Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

03/05/2019 04h00

Depois de terminar 2018 como o artilheiro do Palmeiras, com 20 gols na temporada, Miguel Borja vive um de seus piores momentos com a camisa alviverde. Sem entrar em campo há 41 dias, o colombiano ficou fora dos últimos oito jogos da equipe e não faz um gol há mais de dois meses. A perda de espaço já reflete em incertezas sobre o futuro do camisa 9, que tem contrato até 2021.

A última partida de Borja foi em 23 de março, no empate por 1 a 1 com o Novorizontino, pela ida das quartas de final do Campeonato Paulista. Já o último gol aconteceu em 27 de fevereiro, em vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pela primeira fase do estadual. Nos últimos dois jogos do Palmeiras, contra Fortaleza e CSA, o centroavante não ficou nem no banco - primeiro por opção técnica de Felipão, depois por uma pancada no joelho que o tirou da viagem a Maceió.

A preferência de Felipão por Deyverson, que já existia desde o ano passado, ficou ainda mais acentuada em 2019. Mais combativo e participativo em campo, o camisa 16 foi titular em todas as últimas oito partidas nas quais Borja não jogou. Além disso, o colombiano não é nem mais considerado o reserva imediato, já que disputa esse posto atualmente com o jovem Arthur Cabral.

Tanto tempo sem jogar já começa a gerar especulações sobre a permanência de Borja, mas tanto o Palmeiras quanto o estafe do atleta negam que haja qualquer proposta por ele no momento. Apesar disso, a diretoria alviverde, que chegou a receber sondagens do futebol chinês no começo da temporada, não dificultaria uma saída no caso de uma oferta interessante.

O maior entrave para uma eventual liberação de Borja é o alto preço pago por ele há dois anos. Com auxílio da Crefisa, o Palmeiras desembolsou R$ 33 milhões para tirá-lo do Atlético Nacional, onde havia sido destaque no segundo semestre de 2016. Com a mudança no contrato de patrocínio que aconteceu no ano passado, esse dinheiro é agora parte da dívida do clube com a empresa de Leila Pereira.

Por enquanto, Borja segue trabalhando com o grupo e tenta recuperar espaço. Sem demonstrar limitações por causa da pancada no joelho, ele participou ontem normalmente do aquecimento, única parte do treino a que a imprensa teve acesso na Academia de Futebol. A expectativa é que ele volte pelo menos a ser relacionado para o jogo contra o Internacional, amanhã, no Allianz Parque, às 19h, pelo Campeonato Brasileiro.

Palmeiras