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Vídeo íntimo em Instagram de goleiro F. Henrique gera polêmica no Ceará

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

29/01/2019 12h53

O goleiro Fernando Henrique, do Ceará, se envolveu em uma polêmica no Instagram na última segunda-feira (28). Um vídeo em que um casal aparece fazendo sexo foi postado na conta do jogador na rede social. Ele nega que seja o homem que aparece no vídeo e afirma que sua conta foi hackeada.

"Passando por meio desse vídeo para dizer que meu Instagram foi hackeado, e o suposto vídeo meu nas redes sociais é fake, não sou eu. A garota que estão dizendo que está no vídeo não é, nunca nem a vi. De antemão, passando para pedir para deixar a garota em paz, o namorado dela em paz. Não tem nada de verdade aí. Fui hackeado, e minha assessoria já está atrás para saber as situações cabíveis", afirmou Fernando Henrique em um vídeo.

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Nas redes sociais, chegou a surgir o boato de que a outra pessoa seria uma das líderes de torcida do Ceará. Em sua conta no Instagram, ela (o nome foi preservado) negou e postou uma foto de um boletim de ocorrência. 

"As providências já estão sendo tomadas. Não me calarei diante de tamanha crueldade. Quem me conhece sabe que no vídeo não era eu. Antes de saírem divulgando e propagando maldade, pensem. Divulgar vídeo de terceiros sem autorização é crime. Não tenho que provar nada a ninguém, e quem é próximo a mim sabe da minha índole. O resto está nas mãos da Justiça", escreveu ela.

A reportagem tentou contato com ela, mas não obteve retorno. Por meio de sua assessoria, o Ceará disse ter colocado sua equipe jurídica à disposição de Fernando Henrique.

O goleiro tem 35 anos e está em sua segunda passagem pelo Ceará. Seu momento de maior destaque no futebol foi com a camisa do Fluminense, quando foi vice-campeão da Libertadores em 2008 e campeão brasileiro em 2010.

Desde setembro do ano passado, compartilhar vídeos íntimos sem consentimento se tornou crime no Brasil. Quem infringir a lei, seja por compartilhar na internet ou outros meios de comunicação, pode ter que cumprir pena de um a cinco anos de prisão. O mesmo vale para quem divulgar cenas de estupro.

Caso o criminoso tenha tido (ou tenha) relações íntimas com a vítima, a pena pode ser ainda maior. A prática, conhecida como pornô de vingança, pode resultar em uma pena até dois terços maior, de acordo com a nova lei.