PSG ouve especialistas e trata ausência de Neymar como superior a 2 meses
O Paris Saint-Germain é quem gere o tratamento da lesão do quinto metatarso do pé direito de Neymar. O clube decidiu convocar ortopedistas especialistas na área para ouvir mais opiniões e ainda deixa em aberto a possibilidade de cirurgia. Segundo apurou o UOL Esporte, o departamento médico do PSG já trabalha com uma recuperação a longo prazo, superior a dois de meses de tratamento.
Para o PSG, a presença do médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, é vital para a decisão do tratamento. Como o responsável pela cirurgia na mesma região do pé direito há pouco menos de um ano, ele foi convocado pelo clube para avaliar o quadro de Neymar pessoalmente e desembarcou em Paris na tarde desta segunda-feira.
O que assusta o PSG, além de o exame ter constatado fratura no quinto metatarso, são os relatos de dores por parte de Neymar, algo que foi pouco amenizado no final de semana.
Em caso de cirurgia, Neymar terá retorno programado para o período entre abril e maio. Mesmo sendo a decisão pelo tratamento convencional, o departamento médico do PSG não quer o comprometimento de o colocar em campo antes dos dois meses de tratamento.
Neymar quer evitar a cirurgia com foco na fase decisiva Liga dos Campeões. Ele já é considerado ausência nos duelos de oitavas de final diante do Manchester United. Mesmo em caso de classificação, a probabilidade de que o brasileiro atue nas quartas de final, programada para abril, é considerada baixa.
O PSG trata a lesão de Neymar com cuidado para diminuir os riscos de novos problemas no pé direito a longo prazo. O clube considera ter o atacante brasileiro até, no mínimo, junho de 2022, quando termina o atual contrato do jogador.
No domingo, Neymar recebeu a visita em casa de Tite. Nesta segunda-feira, o treinador da seleção brasileira não quis responder sobre tempo de tratamento do jogador, e confirmou estar esperando respostas do PSG.
"O clube que está tomando a decisão através de seus médicos e nós vamos esperar. A nossa visita foi de cunho humano e solidário. O que posso dizer é que falo como o Tuchel (treinador do PSG): estou triste pelo Neymar", destacou Tite.
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