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Com elenco inchado, Palmeiras faz jogo duro para liberar "encostados"

Danilo Lavieri e Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

17/01/2019 04h00

Com 33 jogadores trabalhando no elenco profissional, sem contar os lesionados Willian e Ricardo Goulart, o Palmeiras ainda precisa reduzir esse número para atender aos desejos do técnico Luiz Felipe Scolari, que quer contar no máximo com 30 nomes. Mesmo assim, o clube tem feito jogo duro para liberar atletas que devem ter espaço reduzido na temporada.

Jogadores como Fabiano, Raphael Veiga e Guerra, por exemplo, foram alvos de interesse recente de outros clubes, mas o Palmeiras não facilitou as saídas. O Verdão tem relutado em ceder jogadores por empréstimo, o que tem dificultado negociações com clubes que não podem arcar com a compra dos direitos federativos dos atletas. O atacante Erik, por exemplo, só teve seu empréstimo ao Botafogo concretizado na última quarta (16) após uma longa negociação, cheia de idas e vindas, com a equipe carioca.

Com as finanças saudáveis, turbinadas pelo patrocínio da Crefisa e por receitas como a bilheteria do Allianz Parque e o plano de sócio-torcedor Avanti, o Palmeiras não tem pressa para negociar saídas. Fabiano, por exemplo, era desejo do Internacional, mas o time paulista não aceitou emprestar novamente o lateral ou vender apenas metade dos seus direitos. O caso de Guerra foi parecido, com o alviverde aceitando apenas vender o meia em definitivo.

Neste cenário, vários jogadores devem iniciar a temporada "encostados". A lista principal de inscritos do Campeonato Paulista, por exemplo, aceita apenas 26 jogadores - há uma outra relação, ilimitada, para atletas da base. O clube precisa entregar nesta quinta (17) uma primeira versão, que não deverá ter todas as vagas preenchidas ainda. Já a lista da Libertadores, a ser entregue até 1º de março, comporta 30 nomes.

Além dos jogadores que estão trabalhando no elenco profissional e não devem ser aproveitados, há outros nomes que estão treinando separadamente na Academia de Futebol e definitivamente não fazem parte dos planos de Felipão. São os casos de nomes como Pedrão, Matheus Sales e Vitinho, que também não têm futuro definido por enquanto.

Com um elenco numeroso e qualificado, que ficará ainda mais reforçado quando Willian e Goulart se recuperarem de suas lesões, Felipão já disse que não será possível utilizar todos, mesmo com o rodízio de titulares que continuará a ser aplicado em 2019. "Quem sobrar, sobrou", foram as palavras do treinador.

Confira os 33 jogadores trabalhando com Felipão:

Goleiros: Fernando Prass, Jailson e Weverton

Laterais: Fabiano, Marcos Rocha, Mayke, Diogo Barbosa e Victor Luís

Zagueiros: Antônio Carlos, Edu Dracena, Gustavo Gómez, Juninho, Luan e Nico Freire

Volantes: Bruno Henrique, Felipe Melo, Jean, Matheus Fernandes e Thiago Santos

Meias: Guerra, Gustavo Scarpa, Hyoran, Lucas Lima, Moisés, Raphael Veiga e Zé Rafael

Atacantes: Arthur Cabral, Borja, Carlos Eduardo, Deyverson, Dudu, Felipe Pires e Yan