Inter mira reforços "sem holofote" inspirado em melhor ano de sua história
A dupla de reforços anunciada pelo Inter até agora para a temporada 2019 mostra claramente o molde que a direção do clube pretende adotar. Não entrará em brigas por jogadores de renome e badalados no mercado. Fugindo dos holofotes atrás de apostas e atletas que se encaixem na base já mantida, o Colorado lembra o melhor ano de sua história.
Não é coincidência qualquer semelhança entre a montagem do grupo para 2019 e o que ocorreu em 2006. O molde é o mesmo adotado no ano em que o clube conquistou a Libertadores pela primeira vez e, no fim do ano, o Mundial de Clubes.
Para a competição continental chegaram apenas seis atletas naquela temporada. Deles, o mais conhecido era Fabiano Eller, que mesmo vindo da Europa era de um mercado alternativo. Não foi da Itália, Espanha, Alemanha ou mesmo Portugal, mas sim do turco Trabzonspor que o ex-Fluminense chegou.
Além dele, Adriano Gabiru poderia ser considerado um reforço conhecido. Tinha sido campeão brasileiro pelo Atlético-PR em 2001 e feito uma boa temporada pelo Cruzeiro. Mas era cobrado pela torcida e sua saída não foi nada lamentada em Belo Horizonte.
Chegaram ainda o atacante Léo, egresso do Paulista, Wellington Monteiro, que era do Caxias, e Rubens Cardoso, vindo do Atlético-MG, e Fabinho, do Santos.
De todos, apenas Eller se firmou no time titular e esteve nas duas partidas da decisão da Libertadores com São Paulo. Gabiru, autor do gol do título contra o Barcelona no Mundial de Clubes, só participou daquela partida graças a lesão de Fernandão, por exemplo.
A base da equipe havia sido montada nos anos anteriores, com Fernandão, Índio, Bolívar, Clêmer, Rafael Sóbis, Iarley, Tinga, Ceará e companhia.
Para 2019, assim como em 2006, o principal foco do Inter é manter a base do elenco montado nos dois anos anteriores. Sobre os reforços, ???????além dos já anunciados Neilton e Guilherme Parede, o clube vermelho tem renovado empréstimo de Wellington Silva.
Ainda crê em finalizar o retorno de Fabiano, do Palmeiras, e a contratação de Rafael Sóbis após rescisão com Cruzeiro. O atacante é o nome mais conhecido de todos, porém já não está no mesmo momento da carreira de outros tempos.
Segundo título foi totalmente diferente
Se em 2006 o Inter procurou apostas pontuais, em 2010 a montagem do grupo foi pautada por cofres abertos. Além do técnico Jorge Fossatti, o Colorado trouxe estrangeiros renomados como o goleiro Pato Abbondanzieri e o zagueiro Gonzalo Sorondo.
Retornaram ao clube Tinga, que estava no alemão Borussia Dortmund, Rafael Sóbis (Al Jazira-EAU) e Renan (Valencia-ESP) . O Colorado ainda apostou alto trazendo Wilson Matias, do Toluca, e Kleber Pereira, do Necaxa, ambos do México. Para completar, apostas em Thiago Humberto, Ronaldo Conceição, Everton Costa e o uruguaio Bruno Silva.
Em 2010, o Colorado ainda mudou de técnico em meio a competição e, com Celso Roth, ergueu a taça diante do Chivas. Mas perdeu a partida semifinal do Mundial de Clubes para o Mazembe, da República do Congo, e acabou com o terceiro lugar.
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