Grêmio lembra passado recente e tenta fugir de gringos e alvos caros
O Grêmio procura reforços no mercado, mas deve se manter longe de nomes que envolvam valores elevados e sejam estrangeiros. A ideia é não repetir o que foi feito em 2016, 2017 e neste ano para reforçar o grupo treinado por Renato Gaúcho. Por isso, o foco está voltado para nomes que estejam em final de contrato, de saída da Europa ou que possam ser trocados.
A linha do tempo desde o fim do Brasileiro comprova o holofote virado para brasileiros.
Thiago Neves, do Cruzeiro, é o grande sonho de consumo de Renato Portaluppi. Nunca, porém, com pagamento de valor próximo ao da multa rescisória do camisa 30 - cerca de R$ 40 milhões. Diego Tardelli, livre após deixar o Shandong Luneng, foi sondado. Marquinhos Gabriel, emprestado pelo Corinthians ao Al Nasr, é outro desejo. Todos eles possuem em comum as condições de negócio.
O UOL Esporte já mostrou que o Grêmio orçou apenas R$ 5 milhões para transferências no próximo ano. A diretoria tem reiterado o discurso de que não há liquidez para contratação pesada, mas há crédito no mercado para eventual negócio "caro". Ou seja, é possível parcelar compensação a outro clube ou compra de direitos econômicos.
"Não vamos trabalhar (com nomes caros)? Temos crédito, mas existem várias formas de negociar. Troca-troca, a prazo e com crédito. O Grêmio não vai simplesmente desembolsar à vista", disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio à RDCTV.
Até o flerte com Marcos Rocha, abandonado por conta da renovação de Léo Moura, reforçou o perfil. O lateral direito tinha chance de chegar em troca com o Atlético-MG. Rômulo, do Flamengo, está em vias de ser confirmado por empréstimo e dá mais força ao modelo de negócio buscado.
Em 2016, o Grêmio desembolsou cerca de R$ 20 milhões e contratou Miller Bolaños ao Emelec. O equatoriano sofreu com fratura na mandíbula, mas oscilou e acabou sendo emprestado e depois negociado definitivamente com o Tijuana-MEX. No ano seguinte, o clube buscou Gastón Fernández e Michael Arroyo em momentos distintos da temporada. La Gata acabou sendo repassado ao Estudiantes após três meses e o equatoriano que veio livre acabou liberado e regressou ao país natal.
Já em 2018, o Grêmio apostou em André e Marinho. Bancou R$ 10 milhões em acordo com o Sport pelo centroavante (depois longa negociação) e cerca de R$ 9,5 milhões ao Changchun Yatai-CHI pelo meia-atacante que salvou o Vitória do rebaixamento dois anos antes.
Gringos mais longe
O departamento de futebol do Grêmio olha o mercado sul-americano, até pelos valores eventualmente atrativos, mas definiu que os alvos devem vir, no máximo, de Argentina e Uruguai. A comissão técnica, pelos recentes episódios com equatorianos, prefere não diversificar na nacionalidade.
E mesmo que os vizinhos do Rio da Prata sejam levados em conta, a prioridade mesmo é contratar brasileiros. Em entrevista à Zero Hora, Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, citou que a predileção de Renato Gaúcho é por atletas nascidos no Brasil.
"Estamos observando em todos os mercados. Brasileiros na Europa, mercado Sul-Americano, mercado brasileiro. É bom que se diga que o Renato prefere trabalhar com jogadores brasileiros. Ele tem esta preferência. E não vamos comprar jogadores para ficarem arquivados", disse o dirigente.
Mauro Boselli, 33 anos, foi um dos primeiros nomes incluídos pelo departamento de futebol na lista de possíveis alvos para 2019. De saída do León-MEX, o ex-jogador do Estudiantes agrada pela boa média de gols na carreira. Na mira do Corinthians, o argentino é considerado alternativa de mercado.
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