Por falta de quórum, impeachment de Abad é arquivado no Fluminense

Por falta do quórum mínimo exigido pelo estatuto do Fluminense, o impeachment do presidente Pedro Abad não foi sequer votado e a matéria foi arquivada. Apenas 96 conselheiros estiveram presentes na sede do clube nesta quinta-feira. O clima estava bastante pesado com protesto de torcedores na entrada.
Pelas regras internas do Flu, ao menos 150 conselheiros deveriam estar presentes na sessão desta quinta-feira. Como Abad é sustentado pelo grupo Flu Sócio, que detém o maior número de cadeiras no Conselho Deliberativo, e pela ala dos esportes olímpicos, o número não foi atingido.
O fato de a votação não ter ocorrido não deve colocar um ponto final nas costuras que vêm sendo feita nos bastidores. Ainda que tenha passado ileso nesta noite, o presidente sabe que sua administração vive momento delicado. Ciente da situação e pressionado, o dirigente estuda os cenários e cogita até a renúncia.
Sair pura e simplesmente do cargo, no entanto, não é a opção mais forte no momento. Caso deixe o poder, ele entrega a administração nas mãos de Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo do Flu. Como Leite é aliado de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, ambos desafetos do presidente, o mandatário não quer dar de bandeja o poder ao grupo que debandou de sua gestão.
Uma hipótese considerada é a convocação de uma Assembleia Geral. Caso opte por este caminho, Abad poderia propor a antecipação da eleição, inicialmente marcada para novembro de 2019. Este cenário é bem visto pelo trio formado por Mario Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório.
Na véspera de um dos dias mais importantes da atual gestão, o Fluminense formalizou a contratação de Fernando Diniz, algo que já estava amarrado há dias. Com o anúncio do comandante, o Tricolor pode acelerar o seu planejamento para 2019. Questões referentes a reforços estavam pendentes e esperavam a assinatura do acordo.
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