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Levir detecta problema de Ricardo Oliveira e cobra criação do Atlético-MG

Ricardo Oliveira, do Atlético-MG, enfrenta o Vasco - Pedro Vale/AGIF
Ricardo Oliveira, do Atlético-MG, enfrenta o Vasco Imagem: Pedro Vale/AGIF

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

27/10/2018 04h00

Levir Culpi ainda não teve a oportunidade de identificar virtudes e defeitos do elenco do Atlético-MG, como frisa constantemente em suas entrevistas coletivas. Porém, um jogador já é conhecido do treinador: Ricardo Oliveira.

Artilheiro do clube na temporada, com 20 gols marcados, o centroavante vive a sua pior fase. Nos últimos 10 jogos disputados, ele fez dois gols, não deu assistências e reduziu a ação ofensiva. Foram 21 finalizações contra os rivais no período apenas.

O contraste é grande se comparado aos primeiros 18 confrontos que o time fez pelo Campeonato Brasileiro. Neste período do campeonato, marcou nove gols, deu passes para outros seis e se responsabilizou por 51 finalizações.

A queda de rendimento de Ricardo Oliveira, atestada pelos números, já é diagnosticada por Levir Culpi. Mesmo sem conhecer o plantel da melhor forma, o treinador sabe o motivo pelo qual o atleta de 38 anos não tem rendido dentro de campo.

"O Ricardo, eu já trabalhei com ele no Santos. É como o Léo [Silva], por exemplo. Jogadores que passaram dos 30 anos e com uma qualidade muito grande. Eles são muito profissionais. Não há como chamar atenção de um atleta desses. Eles são 100%. É o caso do Ricardo", afirmou.

"Ele sabe o que fazer. É um cara que a gente conta com ele, é um goleador. O que espero é que ele receba muitas assistências, porque ele é um finalizador. É um cara que depende um pouco do conjunto. O conjunto tem que jogar um pouquinho melhor para ele crescer", acrescentou.

Contratado no início do ano para a vaga de Fred, que se mudou para o Cruzeiro, Ricardo Oliveira tinha contrato com o clube até dezembro de 2019. No entanto, no decorrer da atual temporada, já teve o vínculo estendido pela diretoria. O jogador permanecerá na Cidade do Galo até o fim de 2020.