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Zagueiros contratados somem e sequer entram em campo no Atlético-MG

Emprestado pelo Palmeiras, Juninho teve quatro chances, e só uma na zaga - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Emprestado pelo Palmeiras, Juninho teve quatro chances, e só uma na zaga Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

26/10/2018 04h00

O Atlético-MG apostou em dois zagueiros no decorrer da temporada. Juninho chegou por empréstimo do Palmeiras em abril, e Martín Rea foi contratado em agosto. A dupla, no entanto, não deu certo na Cidade do Galo e acumula um longo período de inatividade.

Juninho chegou a Belo Horizonte em 29 de abril. Sem espaço na Academia de Futebol, foi ao Galo com contrato até o fim do ano. Entretanto, não conseguiu se firmar no clube, jogando apenas quatro vezes, todas como titular. Porém, foi improvisado como lateral esquerdo em três oportunidades e jogou em sua posição de origem apenas uma vez. A falha contra o Palmeiras, pela 14ª rodada do Brasileirão, foi suficiente para ele perder espaço dentro do plantel. Juninho até entrou em campo dois jogos mais tarde, no empate contra o Bahia, mas jamais teve nova chance em sua função de origem. Desde então, sua vida não melhorou no clube. Ele não entra em campo há três meses e, mesmo com a troca no comando, não tem previsão para atuar com Levir Culpi.

Outro jogador que parece não ter espaço na equipe é o uruguaio Martín Rea. O atleta de 20 anos chegou ao clube no dia 13 de agosto como um nome promissor. Entretanto, em mais de dois meses no clube, jamais foi utilizado dentro das quatro linhas. Rea foi relacionado para dois confrontos da equipe com Thiago Larghi e sequer foi relacionado na estreia de Levir.

O estrangeiro pertence ao Club Atlético Correntistas, do Uruguai, e está emprestado ao Atlético até o fim de julho de 2019. Ainda existe a ideia de usá-lo durante o Campeonato Mineiro do próximo ano analisar a possibilidade de o jogador permanecer na equipe.

Mesmo com as suspensões e lesões de Leonardo Silva e Iago Maidana, os jogadores não atuam com frequência. Quando isso ocorreu, Gabriel sempre foi o escolhido para substituir os titulares.