Presidente da Juve confrontou CR7 por acusação de estupro: "Olho no olho"
Acusado de estuprar a norte-americana Kathryn Mayorga, o português Cristiano Ronaldo está desde o começo do mês sob escrutínio público. Mas a Juventus, seu novo clube, tem feito de tudo para protegê-lo das consequências do suposto abuso sexual. Após o próprio jogador e o técnico da equipe se pronunciarem, nesta quinta-feira (25) foi a vez do presidente da equipe italiana, Andreas Agnelli, sair em sua defesa — mas não sem antes tê-lo colocado contra a parede.
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"Olhei Ronaldo diretamente nos olhos, fora do campo, e perguntei [sobre o caso]", afirma Agnelli, referindo-se à ocasião em que pressionou o português. "Depois de falar com ele estou muito feliz por sua posição, e sua atitude nas semanas seguintes só confirmou esta impressão inicial. A minha porta e as portas da Juventus estão abertas para ajudá-lo, seja como for, como sempre fazemos com todos quando temos convicção de que agiram corretamente", completou o dirigente.
De acordo com o depoimento de Mayorga, detalhado pela TV norte-americana CNN no início do mês, o jogador teria abusado da vítima enquanto ela gritava "não, não, não" em uma suíte de hotel em Las Vegas (EUA), em julho de 2009. Segundo o processo movido pela vítima, o próprio Cristiano afirmou que "ela disse 'não' e parou diversas vezes" e teria se desculpado, após o ato, "dizendo que sentia muito e que geralmente era um cavalheiro".
O advogado de Cristiano Ronaldo, Peter S. Christiansen, admitiu que o jogador fez um acordo com Mayorga para pôr fim a "acusações injuriosas feitas contra ele". Mayorga, por sua vez, acusa o jogador e seus representantes de ter tirado proveito de sua fragilidade emocional na ocasião para assinar tal acordo, no qual o português pagou US$ 375 mil por seu silêncio.
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